Recentemente, a Netflix lançou a minissérie Dia Zero, protagonizada por Robert de Niro, que também atua como produtor executivo do projeto. Na trama, De Niro interpreta George Mullen, um ex-presidente dos Estados Unidos que retorna à cena para desvendar a origem de um ataque cibernético devastador, apenas para se deparar com uma intrincada rede de mentiras e conspirações.
Ao longo dos primeiros episódios, George Mullen se vê em uma intensa busca por respostas, montando um complicado quebra-cabeça para entender quem está por trás do ataque cibernético. A princípio, suas suspeitas recaem sobre os russos, mas posteriormente também consideram a possibilidade de um grupo de extrema esquerda. A situação se complica ainda mais ao encontrar indícios que ligam Monica, interpretada por Gaby Hoffmann, à trama, embora ela acabe se revelando apenas uma peça no jogo.
Um dos grandes choques da narrativa ocorre no quinto episódio, quando fica claro que a filha de George, Alex, vivida por Lizzy Caplan, está ligada à conspiração. No entanto, essa revelação só é compreendida plenamente no episódio final.
É importante destacar que Alex não age sozinha. Ela contou com a colaboração de Richard Dreyer (interpretado por Matthew Modine), Robert Lyndon (por Clark Gregg) e Monica Kidder. Durante o desfecho, Alex e Richard explicam as razões que os levaram a se unir a uma rede de bilionários para executar o ataque cibernético. Richard, insatisfeito com a polarização política que divide o país, acredita que uma catástrofe em grande escala forçaria as pessoas a unirem esforços.
A presidente Evelyn Mitchel, interpretada por Angela Basset, já suspeitava de Richard desde o princípio. Foi por isso que ela convocou George Mullen para investigar o caso, confiando em sua equipe e determinação. No entanto, Richard levanta barreiras no caminho de Mullen, criando obstáculos para que ele não descobrisse os responsáveis. O seu objetivo era desacreditar Mullen, assumindo o controle da comissão para implementar seu plano de dominação do país.
A participação de Alex na trama é motivada por Richard, e juntamente com a ajuda de Monica, eles buscam realizar o plano ambicioso. Monica aproveita a posição de sua empresa, Panoply, que detém um quase monopólio no mercado, para avançar seus interesses. Ela modifica uma arma cibernética desenvolvida pelo governo, conhecida como Proteus, que tem a capacidade de causar lesões cerebrais. O malware criada a partir dessa tecnologia acaba infectando automaticamente os dispositivos de cerca de 80% da população mundial.
O clímax da minissérie se dá quando Mullen, em uma coletiva de imprensa, informa o público sobre as conclusões da comissão. Embora tivesse sido instruído a comentar apenas sobre Robert e Monica, ele decide expor os líderes corruptos no cenário político, surpreendendo os legisladores presentes. Para finalizar, Mullen menciona sua filha, que já havia se comprometido a se entregar antes de seu discurso.