No último dia 18, o líder do PT na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), comemorou seu aniversário em um bar em Brasília e teve um motivo extra para festejar: a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe.
A festa, que reuniu aliados e membros da legenda, teve um discurso destacando a importância da denúncia feita pela PGR. "Que essa noite nos dê cada vez mais força e energia", exclamou Guimarães diante dos convidados. Ele completou sua fala com entusiasmo, afirmando que "a PGR denunciar o Bolsonaro foi o melhor presente que eu recebi de aniversário".
A apreciação pela denuncia também foi manifestada por Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, que estava presente no evento. Ela ressaltou a gratidão do partido em relação à ação da PGR, afirmando: "O líder Guimarães celebra aniversário recebendo um presente muito especial para aqueles que defendem a democracia: a denúncia de Jair Bolsonaro". A declaração foi recebida com aplausos pelos convidados.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-CE), também fez uma observação espirituosa sobre a situação, elogiando o "belo presente de aniversário" que Guimarães recebeu. Outros deputados do PT reforçaram a ideia de que este aniversário tinha motivos suficientes para ser celebrado.
No evento, Guimarães discursou ao lado de Gleisi, Wagner, e outros parlamentares como Reginaldo Lopes (PT-MG), Talíria Petrone (PSOL-RJ) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ). O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), que foi reeleito na cidade, também marcou presença na celebração.
A festa ocorreu em um bar no Setor de Clubes Esportivos Sul, onde os convidados desfrutaram de pratos como carne e camarão, acompanhados de batatas fritas e música ao vivo.
Antes da celebração, Gleisi e Lindbergh Farias fizeram um vídeo nas redes sociais discutindo a importância da denúncia. Farias enfatizou a gravidade da situação, dizendo: "Olha isso aqui é muito importante, pessoal; essa turma Bolsonaro e essa turma que tentou dar esse golpe têm que ser punidas. Eu lembro, fico lembrando dos assassinos de Rubens Paiva na ditadura, ninguém foi punido. Agora, tem que ser punido, militares e o autor intelectual de tudo isso, que é Jair Messias Bolsonaro".
Gleisi completou essa linha de pensamento apontando que os atos que ocorreram foram extremos e que a justiça precisa, de fato, ser feita: "O que eles fizeram não foi pouca coisa contra o Brasil; tramar um golpe, não aceitar resultados, tramar o assassinato do presidente, do vice, do ministro do supremo é muito grave. Então agora a justiça, a PGR colocou a denúncia e a justiça vai ser feita".