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Entenda a infecção polimicrobiana que afeta o papa Francisco

Por Redação TN
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Na última semana, o papa Francisco foi diagnosticado com uma infecção polimicrobiana nas vias respiratórias, ocasionando sua hospitalização. Mas, afinal, o que caracteriza essa infecção, quais sintomas ela apresenta, quais são os tratamentos disponíveis e como podemos prevenir essa condição? Vamos esclarecer os pontos principais sobre esse tema.

A infecção polimicrobiana é uma condição médica gerada pela presença de diversos microrganismos patogênicos em uma mesma região do corpo. Essa variedade de patógenos pode incluir bactérias, vírus, fungos e protozoários, o que torna a identificação e o tratamento dessa infecção mais desafiadores para os profissionais de saúde.

Diferente das infecções monomicrobianas, que têm como origem um único agente infeccioso, as infecções polimicrobianas envolvem a ação simultânea de múltiplos microrganismos. Elas costumam ser observadas em diferentes contextos clínicos, como em feridas cirúrgicas, abscessos, e nas infecções respiratórias, urinárias e gastrointestinais.

Os fatores que podem levar ao desenvolvimento de infecções polimicrobianas são variados. Entre eles, destacam-se a exposição a ambientes contaminados, a presença de feridas abertas, traumas, a realização de procedimentos cirúrgicos, o uso inadequado de antibióticos e a imunossupressão causada por doenças crônicas, como diabetes e câncer.

Sintomas da infecção polimicrobiana

Os sintomas decorrentes de uma infecção polimicrobiana podem variar bastante, dependendo da localização da infecção e dos tipos de microorganismos envolvidos. Contudo, é comum que se apresentem alguns sinais gerais, como:

  • Febre persistente
  • Dor localizada
  • Vermelhidão e inchaço
  • Secreções anormais
  • Fadiga e mal-estar
  • Dificuldade respiratória em casos que afetam os pulmões

Para o diagnóstico eficaz de infecções polimicrobianas, é essencial que sejam realizados exames laboratoriais, como hemocultura, urocultura, cultura de secreções, além de exames de imagem, como tomografias e radiografias. Essas análises microbiológicas são fundamentais para identificar os microorganismos presentes e determinar a sensibilidade destes a diferentes antibióticos.

Como se prevenir

A prevenção é uma estratégia importante para minimizar os riscos de infecções polimicrobianas. Para isso, é recomendado manter uma higiene adequada das mãos e das feridas, utilizar antibióticos de forma correta e evitar a automedicação. É igualmente importante o controle de doenças crônicas, como diabetes, e o fortalecimento do sistema imunológico. Cuidados pós-operatórios são cruciais para evitar infecções hospitalares, contribuindo assim para a prevenção dessas infecções complexas.

O caso do papa Francisco

No caso do papa Francisco, ele foi internado em 14 de fevereiro, no Hospital Gemelli, em Roma, apresentando um quadro de bronquite. O Vaticano emitiu um comunicado informando sobre o cancelamento de todos os compromissos do papa para a semana.

O papa, que tem 88 anos, possui um histórico médico que inclui a remoção de parte de um pulmão devido a uma pneumonia severa na juventude e já havia sido internado em 2023 por bronquite, quando apresentou dificuldades respiratórias. Um comunicado recente destacou: “Todos os exames realizados até hoje são indicativos de um quadro clínico complexo que exigirá internação hospitalar adequada.”

A infecção polimicrobiana se configura como um verdadeiro desafio para a medicina devido à necessidade de diagnósticos precisos e tratamentos adequados, sendo essencial a prevenção para evitar complicações graves.

Tags: Saúde, Papa, Infecção, Medicina, Prevenção Fonte: canaltech.com.br