A NASA é amplamente reconhecida por suas tecnologias inovadoras, muitas das quais, embora criadas para missões espaciais, têm aplicações extremamente úteis para a vida na Terra. Dispositivos de resgate e busca desenvolvidos para explorar o espaço já auxiliaram na localização e salvamento de centenas de vidas, não apenas nos Estados Unidos, mas em várias partes do mundo.
Um exemplo notável do impacto dessas inovações é a colaboração da NASA com o Cospas-Sarsat, um programa de busca e resgate apoiado por satélites. Essa parceria resultou em desenvolvimentos significativos, incluindo sinalizadores de emergência eficazes, que podem ser utilizados em terra, em água e no ar.
Dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) mostram que, em 2024, das 407 vidas salvas, 52 resultaram da ativação de sinalizadores pessoais de localização. Além disso, 314 resgates ocorreram devido à utilização de sinalizadores de posição por rádio, enquanto 41 foram realizados com a ajuda de transmissores locais de emergência.
Os sinalizadores, por meio de tecnologia GPS, enviam informações sobre suas localizações assim que são ativados. Esses sinais são interceptados pelos satélites Cospas-Sarsat, que, subsequentemente, transmitem as coordenadas para uma rede de satélites, permitindo que equipes de resgate localizem as pessoas em situações de emergência.
A participação da NASA em operações de resgate não é uma novidade. Desde 1979, a agência possui um Escritório de Buscas e Resgate, parte do Programa de Comunicação e Navegação Espacial, que tem contribuído valiosamente para serviços de busca e resgate. Esses esforços têm se expandido com o tempo, especialmente no desenvolvimento de sinalizadores para missões espaciais com tripulação.
Os sinalizadores não se limitam a situações de emergência na Terra. Eles também são essenciais para a localização de astronautas em missões como as na Estação Espacial Internacional e para auxiliar nas operações de recuperação após o retorno das equipes espaciais. Por exemplo, os astronautas Reid Wiseman, Victor Glover, Christina Koch e Jeremy Hansen estarão equipados com o Miniaturized Advanced Next-Generation Emergency Locator (ANGEL) em seus trajes durante a missão Artemis II. Esses dispositivos garantirão que eles possam ser localizados em caso de emergência ao retornarem à Terra, seja após um pouso de emergência ou uma recuperação planejada.
Os sinalizadores de resgate são apenas uma fração do que as inovações desenvolvidas para o espaço podem oferecer à humanidade. Desde 1957, com o lançamento do satélite Sputnik I pela União Soviética, a tecnologia espacial avançou a passos largos, permitindo feitos como a chegada de 12 humanos à Lua e a criação de estações espaciais.
A fundação da NASA em 1958 trouxe uma diretriz clara: suas inovações deveriam beneficiar o máximo possível de pessoas. Um exemplo desse compromisso é o sistema de filtros de água desenvolvido pela NASA em 1960, inicialmente projetado para purificar água em espaçonaves. Esse sistema provou ser tão eficaz que seus cartuchos de iodo continuam a ser usados em filtros de água e até mesmo na desinfecção de piscinas.
Outro legado fascinante são as lentes de óculos de sol com resistência a riscos, que protegem contra a radiação ultravioleta. A necessidade de criar um revestimento resistente para os visores dos capacetes dos astronautas resultou na adoção dessa tecnologia pelos fabricantes de óculos de sol e até em máscaras de proteção para soldadores.
As inovações da NASA têm um impacto profundo em diversas facetas da vida cotidiana, provando que a exploração do espaço é mais do que um objetivo distante; é uma contribuição valiosa que melhora nossa qualidade de vida aqui na Terra.
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