A taxa de desemprego apresentou uma queda considerável em três das 27 unidades da Federação durante o quarto trimestre de 2024, conforme os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Os dados indicam que, embora haja uma melhora em algumas regiões, há também um cenário misto, com um aumento na taxa de desemprego em 12 unidades da Federação. Contudo, esses aumentos ocorreram dentro de uma margem de erro estatística, o que significa que não foram considerados significativos. Importante ressaltar que nenhuma unidade apresentou um aumento que pudesse ser considerado estatisticamente robusto.
Os estados que se destacaram pela redução na taxa de desocupação foram: Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde as taxas caíram 0,7; 0,7 e 0,6 ponto porcentual, respectivamente. Esses resultados demonstram uma melhoria nas condições do mercado de trabalho nessas localidades.
No âmbito nacional, a taxa de desemprego caiu de 6,4% no terceiro trimestre para 6,2% no quarto trimestre de 2024, sinalizando uma tendência de recuperação. Em São Paulo, que é uma das maiores economias do país, a taxa de desemprego reduziu levemente de 6,0% para 5,9% no mesmo período.
Entretanto, as taxas de desocupação continuam a apresentar uma desigualdade significativa entre as unidades da Federação. No quarto trimestre de 2024, os estados com as maiores taxas de desemprego foram: Pernambuco, com 10,2%; Bahia, com 9,9%; e o Distrito Federal, com 9,1%. Em contrapartida, as menores taxas foram registradas em Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,7%) e Rondônia (2,8%).
Esses dados revelam um panorama complexo do mercado de trabalho brasileiro, evidenciando não apenas a recuperação em algumas regiões, mas também a persistência de elevadas taxas de desocupação em outras partes do país.
Conforme observado, enquanto três estados mostram sinais de recuperação, a realidade para outros é bem diferente, o que levanta questões sobre como as políticas de emprego estão sendo implementadas e quais ações são necessárias para equilibrar o mercado de trabalho em todo o Brasil.