Na quarta-feira (12), a tensão tomou conta da Linha Vermelha e da Avenida Brasil, no Rio de Janeiro, durante uma operação policial que visava prender o traficante conhecido como Álvaro Malaquias Santa Rosa, ou simplesmente Peixão. A ação foi marcada por momentos de pânico, com vídeos que registraram motoristas e passageiros se jogando ao chão para se proteger dos disparos disparados por criminosos nas comunidades do Complexo de Israel, na Zona Norte da cidade.
Imagens capturadas mostram a gravidade da situação, com os ocupantes de um ônibus implorando ao motorista para não parar. Além disso, um vídeo produzido pelo Globocop revela a presença de homens armados nas proximidades de uma residência que já havia sido alvo da polícia no ano anterior, que seria uma espécie de base de operação para Peixão.
O tiroteio resultou no fechamento da Avenida Brasil e da Linha Vermelha, em ambos os sentidos, por cerca de uma hora. Durante o confronto armado, três pessoas foram baleadas. É importante ressaltar que, entre os feridos, dois estavam a bordo de um ônibus que estava transitando pela área no momento dos disparos. As vítimas foram rapidamente socorridas e encaminhadas para hospitais, com um dos feridos levado ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, e os outros dois para o Hospital Adão Pereira Nunes, localizado em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Durante a operação, um helicóptero do Grupamento Aeromóvel (GAM) da Polícia Militar foi atingido e precisou realizar um pouso forçado no Comando Naval da Marinha, na Penha. Inicialmente, a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro havia informado que duas aeronaves foram atingidas, mas posteriormente corrigiu a informação para confirmar que apenas uma estava em uso na operação no momento do incidente.
A operação policial faz parte das ações contínuas das autoridades para combater o tráfico de drogas e garantir a segurança nas comunidades afetadas pelo crime organizado. A presença de traficantes como Peixão e a necessidade de operações policiais robustas para contê-los é um reflexo dos desafios enfrentados pela segurança pública no estado do Rio de Janeiro.
O pânico vivido por motoristas e passageiros durante o tiroteio destaca a urgência de soluções para melhorar a segurança no trânsito e nas comunidades afetadas pelo crime. Enquanto as forças de segurança atuam para desarticular organizações criminosas, a população continua a viver sob a sombra da violência e da insegurança. É crucial que a população e as autoridades se unam em busca de um Rio de Janeiro mais seguro.