A primeira-dama Janja da Silva tem um encontro agendado com o Papa Francisco no Vaticano nesta quarta-feira (12). Esta não é a primeira vez que ela se reúne com o pontífice, o que realça a relevância desse encontro.
Janja foi designada para representar o Brasil na 48ª Sessão do Conselho de Governança do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida), que ocorre em Roma até o dia 14 de fevereiro. Ao lado dela, estará o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacando a importância da participação do Brasil em questões globais de desenvolvimento e segurança alimentar.
Apesar de não ocupar um cargo oficial no governo, Janja recebeu a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para integrar o conselho da Organização das Nações Unidas (ONU). A formalização dessa nomeação ocorreu no Diário Oficial da União (DOU) na última sexta-feira (7), com a informação de que o governo brasileiro custeará as despesas da viagem.
Na terça-feira (11), em Roma, Janja participou da abertura do encontro e teve a oportunidade de se reunir com o presidente do Fida, Alvaro Lario, além da diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos (PMA), Cindy McCain. Essas reuniões são parte de uma série de discussões sobre estratégias para enfrentar a fome e promover o desenvolvimento sustentável em diversas regiões do mundo.
A presença de Janja na Sessão do Fida representa um compromisso do Brasil em colaborar com a comunidade internacional em questões sociais e ambientais, reforçando vínculos entre o país e organizações globais. Após sua agenda em Roma, a primeira-dama deverá retornar ao Brasil na quinta-feira (13), trazendo na mala não apenas uma experiência diplomática, mas também um aprofundamento nas questões que afetam a população mais vulnerável.
O encontro entre Janja e o Papa Francisco é visto como uma oportunidade de diálogos sobre solidariedade e inclusão social, temas que têm sido centrais na administração atual. O Papa, conhecido por seu engajamento em causas humanitárias, provavelmente abordará questões relacionadas à assistência aos necessitados e ao papel da mulher na sociedade.
Esse encontro também tem significado simbólico, pois reflete a colaboração entre governos e instituições religiosas no enfrentamento de desafios globais, como a pobreza e a desigualdade. A expectativa é que, além de tratar de assuntos de interesse mútuo, ambos os lados possam fortalecer laços para futuras parcerias.
Conforme essa agenda avança, o mundo observa atentamente as iniciativas que países, como o Brasil, estão tomando em relação ao desenvolvimento e à ajuda humanitária, o que pode impactar positivamente a imagem do país no cenário internacional.