A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) revelou uma previsão de ajuste na taxa Selic, que deve subir 1 ponto percentual, passando de 13,25% para 14,25% ao ano. Essa elevação é considerada apropriada e será avaliada na próxima reunião, enquanto as decisões de política monetária estão abertas para futuras revisões a partir de maio.
O documento enfatiza a importância de monitorar os fatores que impactam a inflação e a taxa de câmbio, citando a necessidade de uma política monetária mais contracionista. "O Comitê avaliou que os determinantes de prazo mais curto, como a taxa de câmbio e a inflação corrente, e os determinantes de médio prazo, como o hiato do produto e as expectativas de inflação, seguem exigindo uma política monetária mais contracionista", informa a ata.
Além disso, o Copom alertou sobre a possível pressão que políticas nos Estados Unidos podem exercer sobre os ativos domésticos. A projeção de inflação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 4,0% até o terceiro trimestre de 2026, acima da meta central de 3%. As estimativas para a inflação indicam um crescimento de 3,8% para preços livres e 4,6% para preços administrados.
Em relação à inflação prevista para o ano de 2025, o Banco Central estima que o IPCA encerrará em 5,2%, superando o teto da meta de 4,5%. As projeções consideram altas de 5,2% tanto para preços livres quanto administrados. O Copom adota um cenário de referência baseado na trajetória de juros retirada do relatório Focus, e considera que em dezembro de 2024 e 2025 haverá bandeira verde para a energia elétrica.
O cenário da taxa de câmbio começa em R$ 6,00 e se ajusta conforme o poder de compra, enquanto os preços do petróleo seguem uma curva futura nos primeiros seis meses, com previsões de aumento de 2% ao ano posteriormente.
O Copom continua acompanhando com atenção as movimentações do câmbio, que respondem a fatores como as notícias fiscais no Brasil, políticas econômicas nos Estados Unidos e a diferença nas taxas de juros.
Em suma, o Copom reafirma seu compromisso com o controle da inflação e a manutenção da aposta em uma política monetária rigorosa, levando em conta as importantes dinâmicas que afetam a economia.
Este é um momento importante para investidores e para a população em geral, já que mudanças na Selic impactam não apenas o mercado financeiro, mas também a economia como um todo. Fique atento às atualizações e compartilhe sua opinião sobre esse cenário econômico nos comentários.