A pesquisa que abalou a popularidade do governo Lula
A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (27) — que mostra, pela primeira vez desde janeiro de 2023, uma aprovação de 47% contra 49% de desaprovação ao governo Lula — pegou o Palácio do Planalto de surpresa. A análise era previsível, já que há cerca de seis meses, pesquisas internas tinham indicado uma tendência de baixa na avaliação do governo.
Após uma longa discussão sobre os altos preços dos alimentos, um ponto crucial que impacta a popularidade do governo foi mencionado. O Planalto notou que os elevados preços dos alimentos têm pesado de maneira desfavorável na balança da aprovação governamental.
- Os altos preços dos alimentos são um problema significativo.
- O governo tem enfrentado pressão sobre sua popularidade.
- A queda na confiança é atribuída, em parte, à economia.
Palavras de Alexandre Padilha
Em uma conversa com a CNN, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, falou sobre os resultados da pesquisa. "Todas as vezes em que há aumento de preços de alimentos e de energia tivemos uma oscilação (na popularidade)," disse Padilha. Ele destacou que o governo tem "experiência o bastante para saber que pesquisa é uma fotografia de um momento; temos que analisá-lo, sem perder de vista o filme".
Para Padilha, o "filme de dois anos do mandato atual tem sido de crescimento econômico, de redução do desemprego e de aumento do poder de compra do povo." Ele também enfatizou a importância do trabalho de comunicação do governo, afirmando que o que realmente importa é saber "avaliar e comunicar melhor medidas que mexem com a vida de milhões de brasileiros".
Além disso, Padilha alertou que o governo não pode "desligar o alarme de atenção sobre aquilo que mexe no bolso das famílias".
Essa discussão evidencia como fatores econômicos, particularmente os preços de alimentos e energia, continuam a influenciar a popularidade do governo e a percepção pública sobre sua eficácia e compromisso com a população.