O Cruzeiro vive um dos piores começos de temporada deste século, contabilizando apenas 37% de aproveitamento nos primeiros 18 jogos de 2025. Em meio a essa crise, o clube mudou de técnico, com Fernando Diniz sendo substituído por Leonardo Jardim, que tem a missão de reverter a situação vexatória do time na Série A.
Atualmente, o Cruzeiro está em uma situação delicada, ocupando a penúltima colocação na tabela com o segundo pior desempenho da Série A, superando apenas o Botafogo. Com apenas três vitórias, quatro empates e três derrotas nos primeiros dez jogos, a pressão sobre Jardim aumenta. Desde sua chegada em fevereiro, seu aproveitamento é de apenas 27,2%, evidenciando a dificuldade em encontrar um padrão de jogo eficaz.
O histórico do Cruzeiro mostra contrastes marcantes. O melhor início no século XXI ocorreu em 2011, quando a equipe, sob a direção de Cuca, teve impressionantes 87% de aproveitamento nos primeiros 18 jogos. Ironicamente, mesmo aquele desempenho excepcional culminou em um final decepcionante, quase resultando em rebaixamento. Agora, em 2025, a situação é oposta, necessitando de uma resposta rápida dos jogadores e da comissão técnica para evitar um colapso ainda maior.
Para evitar uma crise majoritária, o Cruzeiro deve focar em melhorar seu desempenho no curto prazo. Isso inclui ajustes táticos e a integração adequada dos novos reforços. Além disso, com um investimento mínimo de R$ 20 milhões mensais em folha salarial, o clube precisa justificar esse gasto com resultados positivos. Em um campeonato longo e competitivo, cada jogo será crítico para reverter a atual trajetória negativa.
Neste momento desafiador, o Cruzeiro ainda possui a oportunidade de surpreender os críticos e a torcida. Com o Campeonato Brasileiro em pleno andamento, há espaço para recuperação. A equipe precisará de resiliência e compromisso para enfrentar as adversidades e sair dessa fase complicada.