Desde a chegada de Abel Ferreira ao Palmeiras, os rivais do clube têm enfrentado uma rotatividade significativa de técnicos, com mais de 30 trocas apenas nos últimos anos. Essa situação reflete não só a pressão para resultados imediatos, mas também a instabilidade que tem dominado o futebol brasileiro. Recentemente, o Santos demitiu Pedro Caixinha, e o Corinthians dispensou Ramón Díaz, reforçando este cenário em constante mutação.
A pressão por resultados robustos é um fator recorrente nos grandes clubes da Série A, gerando uma expectativa muitas vezes insustentável entre torcedores e dirigentes. Enquanto isso, Abel Ferreira tem proporcionado estabilidade ao Palmeiras, que se destaca em meio ao turbilhão que afeta seus concorrentes.
Os casos recentes de demissões no Santos e no Corinthians ilustram bem essa instabilidade. Esses clubes, assim como o São Paulo e o Flamengo, têm registrado uma troca frequente de técnicos, que acaba prejudicando o desenvolvimento de um plano de jogo coeso e eficiente. A mudança constante na liderança técnica dificulta a construção de uma identidade de jogo e a manutenção de uma estratégia sólida.
Essa falta de continuidade influencia diretamente no desempenho dos times em competições importantes. Clubes que trocam frequentemente de técnicos podem lutar para estabilizar seu desempenho na liga, enquanto o Palmeiras, com a firmeza de Abel Ferreira, tem conseguido manter uma trajetória positiva, colhendo os frutos dessa consistência.
Com a temporada em andamento e as pressões cada vez mais intensificadas, a tendência é que essa rotatividade persista. Contudo, a trajetória de Abel Ferreira no Palmeiras pode servir como um exemplo de que a ousadia em manter um técnico a longo prazo pode ser um diferencial na busca por títulos. Enquanto os rivais lutam para encontrar a estabilidade, o Palmeiras usufrui da vantagem de um trabalho bem-sucedido e contínuo.