Em uma emocionante demonstração de respeito e gratidão, milhares de fiéis se reuniram na Basílica de São Pedro nos últimos dias para homenagear o Papa Francisco, que faleceu na última segunda-feira após um acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca. Desde o momento em que seu corpo foi levado à basílica na quarta-feira, mais de 61 mil pessoas passaram pelo caixão aberto do papa, com muitos esperando longas horas para prestar suas últimas homenagens.
Na quinta-feira, a basílica permaneceu aberta durante toda a noite devido ao grande fluxo de visitantes, fechando apenas por uma hora na manhã para serviços de limpeza. A atmosfera no local era de profunda reverência e reflexão, onde muitos fiéis expressavam sua gratidão pelo legado deixado pelo papa. Contudo, a situação também gerou críticas quando alguns visitantes foram flagrados tirando selfies ao lado do caixão, considerados por muitos como um ato de falta de respeito.
O caixão do Papa Francisco será selado em uma cerimônia litúrgica na sexta-feira à noite, em um ato significativo que precede o funeral agendado para sábado, às 10h, na Praça de São Pedro. O evento contará com a presença de diversas personalidades internacionais, incluindo o Príncipe de Gales, Donald Trump, Emmanuel Macron e Volodymyr Zelensky, que se reunirão para prestar suas homenagens. Após o funeral, o papa será enterrado na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.
A escolha do Cardeal Roger Mahony para participar da cerimônia de sepultamento suscitou controvérsias, especialmente devido a acusações de sua má gestão em casos de abuso sexual durante seu tempo como arcebispo de Los Angeles. Apesar dessas críticas, o legado do Papa Francisco continua a ser celebrado, sendo reconhecido por sua abertura e ensinamentos que inspiraram muitas pessoas a adotarem uma mentalidade mais inclusiva.
A morte do Papa Francisco marca o fim de uma era, e sua influência será sentida por muito tempo. Os fiéis que passaram pela Basílica de São Pedro nos últimos dias estão testemunhando não apenas a tristeza pela perda, mas também uma celebração da vida e dos valores que o papa defendeu durante seu tempo à frente da Igreja Católica.