Na última quinta-feira, dia 24 de abril de 2025, bombardeios israelenses na Faixa de Gaza deixaram ao menos 36 mortos, segundo informações da Defesa Civil palestina e de fontes médicas locais. Os ataques ocorreram no contexto de uma escalada da ofensiva militar israelense que recomeçou em 18 de março, após um período de cessar-fogo de dois meses, com a intenção de atingir alvos considerados terroristas.
Desde o reinício das operações militares, o Exército de Israel tem realizado ataques aéreos concentrados em locais que identifica como centros de comando do grupo Hamas. Na quinta-feira, o Exército emitiu avisos para evacuação nas áreas de Beit Hanun e Sheikh Zayed, no norte da Faixa de Gaza, antes de um "poderoso ataque" em um local descrito como ponto de "atividades terroristas".
Um dos bombardeios mais mortais do dia atingiu um prédio que anteriormente funcionava como delegacia na região de Jabaliya, matando nove pessoas e deixando várias outras feridas. O Hospital Indonésio, para onde os óbitos foram levados, confirmou as mortes. O Exército israelense, por sua vez, declarou que o foco do ataque foi um "centro de comando e controle" do Hamas, sem especificar se a delegacia era o alvo primário.
Outro ataque aéreo, ocorrido na Cidade de Gaza, vitimou seis membros da mesma família, incluindo um casal e seus quatro filhos, de acordo com a Defesa Civil palestina. Esses incidentes somam-se a um trágico saldo que já soma milhares de mortos desde o início do conflito.
Os bombardeios recentes agravam ainda mais a crise humanitária na Faixa de Gaza. A população civil enfrenta escassez de recursos essenciais, infraestrutura devastada e uma ameaça diária à vida de seus habitantes. Organizações de direitos humanos e agências internacionais manifestam preocupação a respeito do aumento de vítimas civis e solicitam um cessar-fogo imediato para evitar tragédias adicionais.
O conflito, que já perdura há anos, gera um ciclo de violência que complica as tentativas de negociação de paz. Com a deterioração contínua da situação, a comunidade internacional observa de perto os desdobramentos, tentando encontrar maneiras de intermediar o conflito e garantir a proteção dos direitos humanos na área.
Com a intensificação dos ataques israelenses, a situação na Faixa de Gaza permanece volátil. O Exército israelense reafirma sua intenção de prosseguir com as operações contra o Hamas, enquanto a população civil continua a viver sob constante temor de novas ofensivas. Nesse cenário, a urgência por um diálogo direto e soluções diplomáticas se torna cada vez mais evidente, a fim de evitar uma escalada ainda maior do conflito.
Este artigo foi elaborado com base em informações atualizadas até 24 de abril de 2025, provenientes da Defesa Civil palestina, fontes médicas locais e comunicados oficiais do Exército israelense.