Na madrugada de quinta-feira, Kiev foi alvo de um ataque com mísseis, resultando em nove mortos e 63 feridos, entre eles crianças. Este incidente é considerado um dos mais letais desde o início da invasão russa, em 2022, causando destruição em cinco distritos da capital ucraniana.
Segundo o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia, o ataque foi "massivo e combinado", utilizando tanto mísseis quanto drones. Timur Tkachenko, o chefe da administração militar de Kiev, revelou que o ataque incluiu mísseis balísticos lançados de várias direções, com novos lançamentos provenientes da aviação estratégica russa. As equipes de resgate foram mobilizadas para buscar possíveis vítimas sob os escombros enquanto os bombeiros atuaram rapidamente para controlar os incêndios que se espalharam pela cidade.
A destruição causada pelo ataque deixou diversos edifícios residenciais danificados, com um incremento nos incêndios que foram prontamente extintos. Com os alertas antiaéreos soando, muitos moradores se refugiaram em abrigos subterrâneos. O presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou inicialmente dois mortos e 54 feridos, mas os números foram posteriormente ajustados diante da gravidade da situação.
A devastação gerou preocupações sobre a segurança em Kiev, que tem enfrentado ataques esporádicos desde a invasão russa. O ataque, mais um episódio na longa sequência de conflitos entre Rússia e Ucrânia, destaca as consequências para a segurança regional e internacional. A comunidade global observa atentamente, com várias nações expressando preocupação sobre a escalada do conflito.
Enquanto a situação em Kiev continua tensa, as autoridades da cidade estão reforçando defesas e mantendo a população alerta diante da possibilidade de novos ataques. As preparações estão sendo intensificadas à medida que as tensões continuam a aumentar, sublinhando a necessidade de prontidão contínua em face de um cenário de segurança volátil.