Em uma situação inusitada que envolveu o então bispo auxiliar de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, o Papa Francisco foi expulso do vestiário do San Lorenzo em 1998. O treinador Alfio Basile, supersticioso, acreditava que a presença de Bergoglio poderia atrair má sorte para o time. O acontecimento peculiar ocorreu antes de uma partida decisiva, quando Bergoglio tentou benzer os jogadores, manifestando sua paixão pelo clube argentino.
O San Lorenzo é um dos principais clubes de futebol da Argentina e, assim como muitos argentinos, o jovem Bergoglio (futuro Papa) herdou a paixão pelo time de seu pai. Esta conexão com o San Lorenzo definiu grande parte de sua vida, levando-o a frequentar jogos e apoiar o time nas suas vitórias e derrotas.
Durante seu trabalho como técnico do San Lorenzo, Alfio Basile foi conhecido por sua crença em superstições e rituais pré-jogo. Quando Bergoglio entrou no vestiário para abençoar os jogadores, Basile prontamente pediu sua saída, alegando que ele era um "azarado". O técnico teria dito: "Eu fui contratado justamente porque o San Lorenzo não ganha de ninguém. Pode mandar embora esse azarado." Isso se tornou uma frase icônica nas lembranças do clube.
Apesar da expulsão do vestiário, Papa Francisco nunca deixou de apoiar o San Lorenzo. Ao longo dos anos, ele continuou a acompanhar as atividades do time, mostrando-se sempre um torcedor fervoroso. Em um momento memorável, após a conquista da Copa Libertadores em 2014, Francisco recebeu jogadores e dirigentes do San Lorenzo no Vaticano, simbolizando a sua duradoura conexão com o time.
A história de Jorge Bergoglio e sua relação com o San Lorenzo é um exemplo fascinante de como o futebol pode unir pessoas e influenciar vidas. Mesmo momentos inusitados, como ser expulso de um vestiário, não abalaram sua paixão pelo esporte e pela equipe que sempre foi seu coração. O legado do Papa Francisco e sua devoção ao San Lorenzo permanecerão vivos na memória dos torcedores, celebrando a confluência do futebol e da espiritualidade.