O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, enfrenta sérias acusações após ser indiciado pela Polícia Federal em um esquema de manipulação de resultados relacionados a apostas esportivas. Recentes mensagens inéditas, envolvendo sua mãe, intensificam as suspeitas acerca do envolvimento da família no caso, que ainda permanece sob investigação.
Bruno Henrique foi indiciado pela PF no dia 20 de abril de 2025 por estelionato e fraude em competição esportiva. Essas novas informações surgiram a partir de mensagens encontradas no celular de seu irmão, Wander Nunes Pinto Junior, que mostram uma série de conversas entre ele, Bruno e seus pais. Tais conversas tangenciam as dificuldades enfrentadas ao tentar abrir contas em casas de apostas e ao realizar pagamentos de boletos relacionados ao esquema de manipulação.
As mensagens reveladas indicam que a mãe do jogador esteve ativamente envolvida nas operações financeiras desse esquema de apostas. Conversas demonstram que ela recebeu diversos boletos de casas de apostas, o que sugere um envolvimento mais próximo nas atividades ilícitas. Apesar dessas revelações, os pais de Bruno ainda não foram formalmente indiciados pela Polícia Federal, mas a investigação está sendo minuciosamente conduzida.
Além de Bruno e seus pais, outras figuras próximas ao jogador também estão sendo investigadas. A cunhada, Ludymilla Araújo Lima, foi indiciada e revelou temores relacionados à possibilidade de prisão após uma aposta suspeita feita em seu nome, supostamente criada por Wander Nunes. Essa conta foi utilizada para apostar em um cartão amarelo que Bruno teria supostamente forçado durante uma partida, levantando indícios de fraude. A casa de apostas Betano, ciente da investigação, bloqueou valores e notificou o caso.
Ludymilla compartilhou relatos de ameaças relacionadas ao montante efetuado nas apostas, ressaltando a tensão que permeia a família em meio a esse escândalo. As revelações estão reverberando em diversos setores, reacendendo o debate sobre a influência das apostas no futebol brasileiro. Este assunto vem gerando preocupação entre torcedores, dirigentes e autoridades dado o potencial para manipulação de resultados, o que evidencia a urgência de regulamentações mais robustas.
A defesa de Bruno Henrique refuta todas as alegações, afirmando que o atleta nunca teve participação em apostas ilegais, e que as mensagens divulgadas foram retiradas de contexto. O comprometimento do jogador com o futebol é reiterado pela equipe de defesa, enquanto o inquérito continua, aguardando a avaliação do Ministério Público do Distrito Federal para a possível formalização de denúncias a respeito de Bruno e outros envolvidos. O desenrolar desse caso continua a capturar a atenção no meio esportivo e judicial, especialmente à medida que novas evidências emergem.
Essa reportagem é baseada em informações atualizadas até 21 de abril de 2025, oferecendo uma visão abrangente sobre a questão do esquema de apostas e suas ramificações.