Professores e servidores da rede municipal de educação de São Paulo entraram em greve na quarta-feira, 16 de abril de 2025, em protesto contra a proposta de reajuste salarial do prefeito Ricardo Nunes, que foi considerada insuficiente pela categoria. O movimento destaca a necessidade de valorização dos profissionais e se opõe à privatização das escolas.
A proposta do prefeito estabelece aumentos de apenas 2,6% em maio de 2025 e 2,55% em maio de 2026. No entanto, os educadores reivindicam um reajuste linear de 12,9% para todos os servidores, evidenciando um descontentamento generalizado com a administração atual.
A categoria aponta que os recursos destinados à educação não estão sendo utilizados adequadamente, levando a problemas como a falta de infraestrutura e materiais pedagógicos nas escolas municipais.
A interrupção das atividades escolares resultará em impactos diretos na rotina dos alunos, com possíveis interrupções no estudo, alimentação e higiene. A Justiça determinou que 70% dos professores mantenham suas atividades nas escolas para mitigar os efeitos da paralisação.
Além de apresentar suas demandas diretamente ao governo municipal, a paralisação busca aumentar a conscientização da população sobre as condições de trabalho precárias enfrentadas pelos educadores. A iniciativa reflete uma luta maior por melhorias não apenas salariais, mas por um sistema educacional mais justo e igualitário.
A continuidade da greve e as respostas da administração pública será um importante indicador para o futuro da educação na cidade. As consequências desta mobilização poderão influenciar decisões sobre o financiamento e a gestão das escolas municipais nos próximos meses.