No dia 16 de abril de 2025, a polícia sul-coreana executou uma operação de busca no escritório do ex-presidente Yoon Suk Yeol, que foi recentemente destituído de seu cargo. A operação faz parte de uma investigação criminal abrangente, que envolve o ex-presidente e sua equipe de segurança. Durante a ação, as autoridades apreenderam servidores telefônicos criptografados e realizaram buscas na residência do chefe de segurança de Yoon, despertando suspeitas de obstrução de uma ordem de prisão.
Yoon Suk Yeol se tornou o primeiro governante sul-coreano a ser preso em janeiro de 2025, após intensas disputas com as autoridades locais. A sua detenção ocorreu no contexto da declaração de lei marcial que fez em dezembro do ano anterior, levando à sua suspensão e detenção provisória até o início das investigações relacionadas ao seu governo.
No início de sua jornada judicial, Yoon compareceu ao tribunal na segunda-feira para o primeiro dia de seu julgamento criminal por insurreição, uma acusação que ele nega veementemente. Nesse processo, a próxima audiência está marcada para o dia 21 de abril, refletindo a continuidade das investigações em curso, que agora incluem também a apreensão de imagens do circuito interno do gabinete presidencial, ampliando ainda mais o escopo da investigação contra ele.
A operação de busca realizada pela polícia na semana passada demonstra a determinação das autoridades em investigar possíveis ilegalidades durante o governo de Yoon Suk Yeol. As consequências dessa investigação estão longe de ser claras, mas o desenrolar dos eventos poderá impactar significativamente a política sul-coreana e o futuro do ex-presidente. O caso continua a ser monitorado de perto, com o público e especialistas em política observando atentamente cada passo do processo.