No Brasil, o futebol enfrenta um desafio crônico: o amadorismo nas diretorias. Recentemente, a troca de técnicos em clubes de elite, como a saída de Caixinha, reflete a falta de planejamento e profissionalismo nas gestões. A mudança de líderes nos clubes tem gerado instabilidade e decisões precipitadas, impactando diretamente o desempenho das equipes.
Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem apresentado uma alternância constante nas gestões. Em 2025, clubes como Botafogo, Palmeiras, Flamengo e Fortaleza iniciaram a temporada sob novas direções. O Flamengo, por exemplo, anunciou um novo líder, Luiz Eduardo Baptista, que tem como objetivo profissionalizar a gestão e reduzir a influência de dirigentes amadores. Essa mudança é vista como essencial para o futuro do clube.
O amadorismo nas diretorias está frequentemente associado ao fracasso em decisões administrativas. O caso do São Bento, que enfrenta sérios problemas técnicos e de gestão, exemplifica essa situação. Um caminho sugerido para mitigar esses efeitos é a transformação em Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), o que visa atrair investidores e promover uma gestão mais profissional. Contudo, essa transição não é isenta de desafios, incluindo a necessidade de transparência e responsabilidade no uso dos recursos.
Para superar o amadorismo, os clubes precisam implementar uma abordagem mais empresarial, focando também no marketing esportivo e na sustentabilidade financeira. A construção de estádios próprios, como está sendo planejado pelo Flamengo, representa uma oportunidade de desenvolvimento que pode beneficiar não apenas as equipes, mas também os torcedores e a comunidade. Enquanto a temporada de 2025 avança, os novos dirigentes têm o desafio de reverter a história e colocar o futebol brasileiro em uma nova trajetória.
Com as mudanças em curso, os novos dirigentes do futebol brasileiro têm uma oportunidade única de transformar realidades históricas. Implementar uma gestão profissional pode ser o caminho para garantir que clubes como Flamengo, São Bento e outros não apenas sobrevivam, mas prosperem no cenário nacional e internacional. O desafio é grande, mas a vontade de profissionalizar e organizar o futebol pode fazer a diferença.