O atacante Bruno Henrique, do Flamengo, foi indiciado pela Polícia Federal na última segunda-feira, 14 de abril. Ele é suspeito de fraude em competição esportiva, tendo supostamente forçado um cartão amarelo durante uma partida contra o Santos no Campeonato Brasileiro de 2023. A investigação aponta que isso teria sido feito para beneficiar apostadores, incluindo seus amigos e familiares.
A operação da Polícia Federal teve início em agosto do ano passado, quando casas de apostas levantaram alertas sobre movimentações financeiras atípicas envolvendo os jogadores. O Flamengo, ciente das suspeitas, convocou todos os seus atletas para uma reunião a fim de esclarecer a situação das apostas esportivas. Este encontro aconteceu apenas 20 dias antes do indiciamento de Bruno Henrique, no qual o próprio atacante estava presente.
Além de Bruno Henrique, seu irmão Wander também foi indiciado por fraude e estelionato. Vários parentes e amigos próximos do jogador enfrentam os mesmos processos legais. Durante a investigação, a Polícia Federal apreendeu celulares dos envolvidos e encontrou mensagens que sugeriam a articulação de um esquema para manipular o resultado da partida.
O Flamengo emitiu um comunicado onde se posicionou a favor da presunção de inocência de Bruno Henrique, ressaltando a importância do devido processo legal. Apesar da gravidade da situação, o clube decidiu manter o atacante em seu elenco, permitindo que ele continue disponível para participar dos jogos.
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Os desdobramentos deste caso podem trazer implicações legais significativas para Bruno Henrique. No entanto, a Lei Geral do Esporte e os códigos esportivos internacionais não preveem punições diretas para o Flamengo neste contexto. Agora, a investigação está sob a responsabilidade do Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá sobre possíveis denúncias.
Este caso levanta questões importantes sobre a integridade das competições esportivas e o impacto das apostas nas relações entre jogadores e suas responsabilidades éticas.