O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, revelou em suas redes sociais que pode ter que passar por uma nova cirurgia para tratar complicações intestinais, consequência das diversas operações que realizou após ser esfaqueado em 2018. A situação clínica se agravou na última sexta-feira (11), quando ele foi internado de emergência após sentir intensas dores abdominais durante um evento político no Rio Grande do Norte.
Após ser atendido no Hospital Rio Grande, em Natal, onde apresentou distensão abdominal e dor, Bolsonaro passou a noite em observação. No sábado (12), os médicos decidiram transferi-lo para Brasília em um avião com UTI aérea, a fim de avaliar a necessidade de uma intervenção cirúrgica adicional. De acordo com o prognóstico médico, o ex-presidente enfrentou um dos quadros clínicos mais graves desde o atentado que sofreu em 2018.
Já em Brasília, Bolsonaro realizou uma série de exames de imagem e laboratoriais para determinar os próximos passos. Especialistas informaram que, caso a cirurgia se torne necessária, seria um procedimento extenso, possivelmente envolvendo uma cirurgia aberta para corrigir uma obstrução intestinal. Apesar da situação delicada, o ex-presidente destacou que está estável e em recuperação, agradecendo os profissionais de saúde que o atenderam.
Durante sua internação, Bolsonaro também se manteve ativo em suas comunicações. Ele realizou uma videochamada com o ex-presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, além de seu filho, Eduardo Bolsonaro, demonstrando otimismo ao afirmar: 'Volveremos'. O político ainda expressou gratidão pelas mensagens de apoio e mencionou que pretende reagendar sua agenda política no Rio Grande do Norte assim que se recuperar por completo.
A situação clínica de Bolsonaro continua a ser monitorada de perto por sua equipe médica, à medida que análises adicionais são realizadas para garantir que qualquer intervenções necessárias sejam feitas de maneira oportuna.