O príncipe Harry, filho mais jovem do rei Charles III, fez uma inesperada visita à Ucrânia no último dia 10 de abril, tornando-se o segundo membro da realeza britânica a aterrissar no país desde a invasão russa que começou em fevereiro de 2022. Acompanhado por representantes da Fundação Invictus Games, Harry foi até uma clínica ortopédica em Lviv, que se dedica à reabilitação de militares e civis feridos na guerra.
A visita aconteceu logo após sua participação em uma audiência no Tribunal de Apelações de Londres, onde ele se mobilizou em defesa de um recurso que questiona a diminuição de sua proteção policial no Reino Unido. Desde sua fundação em 2014, Harry tem se empenhado em apoio aos veteranos feridos, tendo criado os Invictus Games, um evento esportivo internacional que reúne soldados e ex-soldados que enfrentam desafios físicos.
Durante sua passagem pelo Superhumans Center em Lviv, Harry teve a oportunidade de interagir com pacientes e profissionais de saúde, conhecendo de perto os serviços de reabilitação que a clínica fornece. O centro oferece próteses, cirurgias reconstrutivas e apoio psicológico, sendo um exemplo de resiliência e determinação em meio a um conflito devastador. O príncipe elogiou o trabalho realizado por todos da equipe, expressando admiração pelos avanços que a clínica representa para os afetados pela guerra.
O gesto de Harry não apenas evidencia seu contínuo empenho em prol dos veteranos, como também simboliza uma forte demonstração de solidariedade para com as vítimas do atual conflito na Ucrânia. Ainda que Sophie, a duquesa de Edimburgo, tenha sido a primeira da realeza britânica a visitar o país em abril de 2024, a presença de Harry reforça a necessidade de apoio internacional e a relevância das ações continuadas voltadas para a reabilitação e a recuperação dos que atravessam situações de vulnerabilidade em zonas de guerra.
A próxima visita de Harry à Ucrânia, ao que tudo indica, já está em seus planos, dada a importância que a situação no país e a necessidade de apoio aos afetados pela guerra representam. Seu papel, assim como o de outros membros da realeza, pode ser um catalisador para aumentar a conscientização e a ação em prol de milhares que dependem desses serviços cruciais.