No último dia 10 de abril, a Polícia Federal deflagrou a Operação Copia e Cola, que atingiu diretamente o prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, conhecido por sua forte presença nas redes sociais. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos, especialmente aqueles destinados à área da saúde.
A investigação, que remonta a 2022, surgiu após denúncias de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para gerir serviços de saúde na cidade. Durante a operação, foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Itu, São Bernardo do Campo e Vitória da Conquista, além de Sorocaba. Como resultado, a Justiça determinou o sequestro de bens e valores que somam até R$ 20 milhões, além de proibir a OS investigada de firmar novos contratos com o poder público.
Rodrigo Manga, que recentemente anunciou sua pré-candidatura à presidência, se manifestou sobre a operação, negando qualquer ligação com os desvios alegados. Ele afirma que a ação da PF é uma tentativa de desmoralizá-lo politicamente em um momento crucial de sua carreira política. O prefeito reforça que os recursos encontrados em um local associado a líderes religiosos próximos a ele, que somam R$ 863 mil, são legítimos e devidamente declarados, afastando qualquer conexão com os crimes investigados.
Essa operações trazem à tona questões relevantes sobre o impacto que ações políticas podem ter na direita, uma vez que a imagem pública de Manga é considerada forte, especialmente em um cenário de corrida presidencial em que ele almeja uma posição de destaque. A eficácia da operação em influenciar a percepção popular e afetar suas aspiracões futuras ainda é um ponto de debate, mas as implicações políticas seguem em aberto, especialmente à medida que o clima eleitoral se intensifica.
Conforme a situação se desenrola, as repercussões da Operação Copia e Cola podem não apenas moldar o futuro do prefeito Rodrigo Manga, mas também influenciar todo o panorama político do Brasil, especialmente para a direita mais conservadora, que tem em Manga um de seus principais representantes.