Na última quinta-feira, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) foi instalada sob a liderança do senador Efraim Filho, do União Brasil, em um contexto de reestruturação das finanças públicas. Sob a responsabilidade do deputado Isnaldo Bulhôes, do MDB, a relatoria do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2026 promete trazer novas diretrizes para a gestão fiscal do país.
A instalação da comissão ocorre após a aprovação do Orçamento de 2025, que priorizou medidas de contenção de gastos do governo Lula, ajustando seu foco às necessidades atuais do Brasil. A escolha de Efraim Filho, um novo senador da Paraíba, reflete um desejo de renovar a abordagem em relação ao orçamento nacional.
Efraim Filho, que já possui um histórico de atuação em outras comissões no Senado, como a de Transparência, assume a presidência da CMO com uma proposta clara: buscar um equilíbrio fiscal que evite a "gastança desenfreada" e crie um orçamento mais eficiente. Em sua primeira fala como presidente, enfatizou a necessidade de alinhar receitas e despesas, qualificando os gastos públicos e cortando desperdícios.
O deputado Isnaldo Bulhôes, que ficará à frente da relatoria do PLOA de 2026, expressou seu empenho em encontrar um “caminho convergente” para um orçamento que atenda tanto à inclusão social quanto à eficiência econômica. Ele se comprometeu a identificar setores onde há desperdício e otimizar os recursos públicos disponíveis, ressaltando a importância de um Estado que atue com responsabilidade.
A CMO é composta por 40 membros titulares, entre deputados e senadores, com igual número de suplentes. Esta estrutura visa garantir representatividade e diversidade na discussão e aprovação das propostas financeiras. A instalação da comissão num período tão crucial para o Orçamento é um sinal de que os legisladores estão cientes da necessidade de agir rapidamente para assegurar a tramitação eficiente dos projetos orçamentários.
Com um cronograma já estabelecido, a CMO gerencia uma agenda robusta e a atenção às datas é vital para a eficiência orçamentária. Desta forma, as expectativas recaiem não apenas sobre a liderança de Efraim, mas também sobre a capacidade do MDB de influenciar efetivamente as decisões que moldarão o futuro orçamentário do Brasil.
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