Em um embate da CONMEBOL Libertadores, o Botafogo conquistou uma vitória de 2 a 0 sobre o Carabobo no estádio Nilton Santos, porém o destaque pós-jogo não foi apenas a performance em campo. O goleiro Lucas Bruera, do Carabobo, teceu críticas contundentes ao gramado sintético, revelando sua surpresa com a condição do campo e a dificuldade que isso impôs à sua equipe.
Bruera, que esperava um gramado com pelo menos uma pequena parte de grama natural, lamentou a superfície inteiramente sintética. Segundo ele, a bola apresentava uma velocidade excessiva, tornando o controle durante o jogo particularmente desafiador. "O campo não estava bom" — disse o goleiro, indicando que a condição do gramado influenciou a eficácia de seu time. Entretanto, ele foi claro ao reconhecer que essa não era uma justificativa para a derrota, que deixou o Carabobo na última posição do Grupo A.
Embora a crítica ao gramado tenha sido um ponto focal, o técnico do Botafogo, Renato Paiva, não se sentiu satisfeito com a performance de sua equipe. Ele ressaltou a falta de paciência ao manejar a bola e criticou o número excessivo de cruzamentos que não geraram verdadeiras oportunidades de gol. Para Paiva, o resultado foi positivo, mas o desempenho deve ser melhorado nos próximos confrontos para garantir a competitividade na Libertadores e no Brasileirão.
Com a recente sequência de duas derrotas na fase de grupos, o Carabobo agora enfrenta um desafio decisivo para se restabelecer na competição. A crítica ao gramado sintético não apenas reflete a experiência de Bruera, mas também a luta da equipe em adaptar-se a um ambiente que claramente não favoreceu seu estilo de jogo. Enquanto isso, o Botafogo acumula pontos importantes e se prepara para o confronto contra o Bragantino, mirando uma sequência positiva nas próximas competições.