Uma pesquisa recente do Datafolha, divulgada em 5 de abril, posiciona o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2026, superando todos os cenários testados, incluindo adversários notáveis da direita.
Realizada entre 1º e 3 de abril, a pesquisa contou com a participação de 3.054 entrevistados em 172 municípios brasileiros. Os dados mostram que Lula lidera com 36% das intenções de voto em um dos cenários em que enfrentaria Jair Bolsonaro (PL), que atualmente se encontra inelegível e é cotado com 30%. Outros concorrentes, como Ciro Gomes (PDT) com 12%, Pablo Marçal (PRTB) com 7%, e Eduardo Leite (PSDB) com 5%, também foram testados.
No caso de um segundo turno, Lula aparece ainda mais forte, com 48% das intenções de voto contra 39% para Tarcísio de Freitas (Republicanos). O atual presidente também se destaca em possíveis disputas contra Michelle e Eduardo Bolsonaro, onde mantém vantagem. A pesquisa reflete não apenas a situação atual, mas também as projeções para o futuro da política brasileira, com Lula mostrando força em um cenário que se configura desafiador.
A popularidade de Lula teve um aumento, com cerca de 29% dos entrevistados avaliando sua gestão como ótima ou boa. Apesar dessas cifras positivas, 38% dos entrevistados ainda consideram sua administração como ruim ou péssima, algo que preocupa o governo. A situação se apresenta desafiadora com o ambiente econômico e social que o Brasil enfrenta atualmente.
Para reverter essa percepção negativa, a administração Lula intensifica esforços para mostrar resultados positivos das políticas públicas. O governo parece estar ciente de que as ações empreendidas nos próximos meses serão cruciais para manter a vantagem nas intenções de voto e consolidar a imagem perante o eleitorado.
Com Lula liderando as intenções de voto e superando adversários da direita, a corrida para as eleições de 2026 ficaria ainda mais acirrada. As estratégias de comunicação e a eficácia das políticas implementadas até lá poderão ser determinantes para seu sucesso. O que está em jogo nas eleições será não apenas a continuidade de uma gestão, mas a própria estabilidade política do país nos próximos anos.