A Pesquisa Game Brasil (PGB) 2025 trouxe à tona uma realidade intrigante sobre o mercado de jogos de azar no país, revelando que 38,2% dos entrevistados participam de jogos recreativos de sorte. Essa estatística é um claro indicativo da importância e do impacto crescente dessas atividades no contexto do entretenimento digital.
De acordo com a PGB 2025, a inclusão dos jogos de azar no estudo reflete uma nova abordagem para a pesquisa, reconhecendo a popularidade que essas categorias adquiriram entre os brasileiros. Guilherme Camargo, CEO do SX Group, destaca que os jogos de sorte atraem um público altamente engajado, motivado por uma mescla de interesses financeiros, emocionais e sociais. Impressivamente, 89,9% dos participantes do estudo afirmaram gastar dinheiro real em jogos de sorte, com 34,6% investindo entre R$ 51 e R$ 200 por mês e 8,6% superando a marca de R$ 500 mensais.
Apesar dos dados positivos, a inclusão dos jogos de azar na pesquisa não é isenta de desafios. Em um cenário onde há uma confusão significativa entre os jogos de entretenimento e as apostas, questões sobre a regulamentação e políticas públicas emergem como um ponto crítico. A campanha "Aposta não é jogo", promovida pela Rede Progressista de Games, está em andamento para esclarecer essa confusão, ressaltando a necessidade de diferenciação entre jogos digitais e apostas para que o setor possa se beneficiar plenamente.
Outro dado relevante trazido pela PGB 2025 é que 82,8% da população brasileira consome jogos digitais, evidenciando um crescimento notável em comparação ao ano anterior. Essa tendência indica que o mercado de games está em expansão e que os jogos de azar estão, sem dúvida, desempenhando um papel significativo nessa evolução. Para empresas e desenvolvedores, compreender os hábitos dos consumidores se torna fundamental na formulação de estratégias que se alinhem com as demandas desse setor em crescimento.
À medida que a popularidade dos jogos de azar continua a aumentar, a PGB 2025 oferece valiosas informações sobre o comportamento do consumidor. Essa pesquisa não apenas ilumina o panorama atual, mas também aponta para a necessidade de um entendimento mais profundo sobre como integrar esses elementos nas estratégias do mercado de games. O futuro do setor dependerá, em grande parte, da capacidade de adaptar políticas e práticas que reconheçam tanto a diversão quanto os riscos associados a jogos de sorte.