A Disney anunciou a suspensão indefinida da produção do remake em live-action de "Enrolados", um projeto que prometia recriar a mágica do filme animado de 2010. Essa decisão drástica ocorre em resposta ao desempenho decepcionante do live-action de "Branca de Neve", que não apenas arrecadou apenas US$ 145 milhões em bilheteira, mas também enfrentou uma série de controvérsias que mancharam sua reputação.
O fracasso de "Branca de Neve", um filme que custou cerca de US$ 270 milhões para ser produzido, foi intensificado por críticas negativas, levando a uma campanha de review bombing nas plataformas de avaliação. As polêmicas começaram quando a atriz principal, Rachel Zegler, fez comentários que dividiram a opinião pública, especialmente no que diz respeito à representação dos sete anões na narrativa clássica.
Com o resultado insatisfatório de "Branca de Neve", a Disney se vê forçada a reavaliar seus planos para os projetos live-action. A suspensão de "Enrolados", que contaria com direção de Michael Gracey e roteiro de Jennifer Kaytin Robinson, é um reflexo dessa nova abordagem. O filme animado original foi um sucesso estrondoso, arrecadando mais de US$ 590 milhões globalmente.
Embora "Enrolados" esteja agora em uma situação incerta, a Disney não pretende desistir completamente de suas adaptações live-action. Projetos como "Lilo & Stitch", que está programado para ser lançado em maio de 2025, e uma versão live-action de "Moana", prevista para 2026, continuam em produção. A expectativa é que essas obras revitalizem a confiança do estúdio e recuperem o amor do público pelas revisitações de clássicos.
A suspensão de "Enrolados" indica não apenas um momento de estratégia cautelosa na Disney, mas também um sinal dos novos tempos, onde a sensibilidade do público e as críticas se tornaram fatores cruciais no sucesso de uma produção cinematográfica.