Nas últimas horas, tempestades severas no centro e sul dos Estados Unidos resultaram em uma tragédia que deixou ao menos 21 mortos. O estado do Tennessee figura como o mais afetado, com 10 fatalidades confirmadas na sua parte oeste. Outros estados, como Kentucky, Missouri, Arkansas, Indiana e Mississippi, também lamentam vítimas fatais.
As condições climáticas incluem não apenas chuvas torrenciais, mas também a passagem de tornados, causando devastação em várias regiões. Em Jeffersontown, Kentucky, um tornado arrasou edifícios. Em Arkansas, uma criança de apenas cinco anos perdeu a vida quando uma árvore caiu sobre sua residência. No Missouri, um jovem bombeiro voluntário de 16 anos faleceu enquanto tentava realizar um resgate aquático, tragédia que demonstra o extremo perigo enfrentado por aqueles que trabalham em situações de emergência.
A situação tem chamado a atenção do Serviço Nacional de Meteorologia (NWS), que emitiu alertas para inundações repentinas, especialmente nos estados de Kentucky, Tennessee e Alabama. Na cidade de Frankfort, em Kentucky, equipes de resgate utilizaram barcos infláveis para alcançar áreas inundadas, enquanto barricadas de sacos de areia foram erguidas para minimizar os danos a propriedades. Cidades ao longo do rio Licking foram evacuadas à medida que as águas subiam perigosamente.
As inundações alcançaram níveis alarmantes em diversas comunidades, com o rio Kentucky projetado para atingir um nível recorde, superando 15 metros. Apesar da ligeira diminuição das chuvas em algumas áreas, os níveis de água continuam a elevar-se, ameaçando residências e a infraestrutura local. Especialistas em clima atribuem a frequência e a intensidade dessas tempestades ao aquecimento global, que altera os padrões climáticos, tornando eventos meteorológicos extremos cada vez mais comuns.
Com alertas de inundações em vigor, as autoridades estão instando a população a evitar viagens e a não arriscar a vida ao dirigir por áreas alagadas. A situação atual é crítica, e as consequências podem durar dias ou até semanas, dependendo da rapidez com que as águas voltam ao normal.