As tarifas impostas pelo ex-presidente Donald Trump estão provocando uma turbulência significativa nas empresas japonesas de videojogos. Gigantes da indústria, como Nintendo, Sony, Sega, Capcom e Bandai Namco, estão enfrentando quedas acentuadas em suas ações na bolsa. Apenas no mês de abril de 2025, a Sony viu suas ações despencarem mais de 10%, enquanto a Nintendo e outras empresas registraram quedas acima de 7%.
Essas medidas protecionistas incluem taxas de 24% sobre produtos importados do Japão e até 46% para produtos provenientes do Vietnã, um país onde muitas dessas empresas possuem fábricas. O aumento das tarifas está trazendo incerteza ao mercado, resultando em custos de produção mais elevados. Um exemplo disso é a Nintendo, que optou por suspender as pré-vendas do tão aguardado Switch 2 nos Estados Unidos, a fim de avaliar como as novas tarifas afetarão seus negócios.
O impacto dessas tarifas não permanece restrito ao Japão. Mercados internacionais também estão enfrentando os efeitos dessa crise. Na bolsa de Tóquio, foi registrada uma queda de 7,8%, enquanto que em Taiwan, a desvalorização chegou a 9,7%. Especialistas do mercado financeiro têm alertado que essas tarifas poderão agravar os medos de uma recessão econômica global, com a Goldman Sachs prevendo uma probabilidade alarmante de 45% para uma recessão nos Estados Unidos nos próximos 12 meses.
O futuro parece desafiador para as empresas de videojogos japonesas. Em um cenário onde os preços de consoles e jogos estão prestes a aumentar, a demanda e a competitividade no mercado podem ser severamente afetadas. As incertezas sobre a implementação e a continuidade das tarifas também permanecem, influenciando continuamente o cenário financeiro global.
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À medida que essas empresas se preparam para o impacto a longo prazo das tarifas, o ecossistema de videojogos global poderá sofrer transformações significativas. O que resta saber é como essas empresas lidarão com tais adversidades e o que isso significará para os consumidores e para o setor como um todo.