No último domingo, o jogo entre Palmeiras e Sport, válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro, foi marcado por uma polêmica decisão de arbitragem que resultou em um pênalti controverso. A CBF divulgou o áudio do VAR, gerando reações intensas, principalmente do lado da equipe pernambucana que se sentiu prejudicada.
A partida, realizada na Ilha do Retiro, terminou com o Palmeiras saindo vencedor por 2 a 1. O momento crucial ocorreu aos 46 minutos do segundo tempo, quando o jogador Raphael Veiga foi derrubado na área por Matheus Alexandre. O árbitro da partida, Bruno Arleu de Araújo, já havia assinalado a falta, mas não foi chamado pela equipe do VAR para rever o lance.
Rodrigo Nunes de Sá, responsável pela análise do VAR, esclareceu que o contato ocorrido dentro da área não alterou a trajetória da bola, mas afirmou que o calço na área interferiu na ação do jogador: "Ele chega a tocar na bola, mas não muda a trajetória da bola, que ainda sobra para o jogador de branco (Palmeiras). É dentro da área, tem o calço. Isso impacta na ação dele. O pênalti está confirmado".
O Sport não tardou em manifestar sua indignação após a divulgação da gravação. Em uma nota oficial, o clube considerou o erro uma "crasso e inadmissível", principalmente em um torneio da magnitude da Série A. A frustração se intensificou diante da importância dos jogos e a expectativa de um desempenho justo: "exigimos providências imediatas da Comissão de Arbitragem da CBF para que episódios como esse não voltem a ocorrer".
A vitória do Palmeiras, que garantiu a cobrança do pênalti com um gol de Piquerez, elevou a equipe a quatro pontos, ocupando a sétima colocação na tabela. Em contrapartida, o Sport ainda busca a sua primeira vitória na competição, ampliando a pressão sobre a equipe e sua comissão técnica.
Além do foco na reestruturação do time, o Sport deve se mobilizar em busca de respostas sobre a arbitragem, já que errar em jogos decisivos pode custar caro. O debate sobre a utilização do VAR e suas implicações segue em pauta, evidenciando a necessidade de melhorias no sistema que tem a responsabilidade de garantir a justiça no futebol.