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Redação TNNo último sábado, 5 de abril de 2025, uma onda de protestos tomou conta de várias cidades dos Estados Unidos, com milhares de manifestantes indo às ruas para expressar sua oposição às políticas do presidente Donald Trump. Com a participação de grupos como MoveOn e Women's March, as manifestações ocorreram em mais de 1.200 locais, engajando pessoas em todos os 50 estados sob o lema "Hands Off!" ("Tirem as mãos", em tradução livre).
Os protestos, que se mostraram pacíficos, destacaram críticas contundentes contra as decisões da administração Trump, como a proposta de reduzir o governo federal e as iniciativas de Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental, que têm como objetivo cortar despesas federais. Essas ações geraram um clima de insatisfação, especialmente entre aqueles preocupados com os impactos sobre serviços essenciais.
A insatisfação popular foi alimentada por uma série de medidas abrangentes da gestão Trump, incluindo reformulações econômicas e políticas de imigração controversas. A participação de Elon Musk no governo, com ênfase em seu papel no Departamento de Eficiência Governamental, chamou a atenção dos manifestantes. Suas ações são vistas como um ataque direto a programas sociais fundamentais que beneficiam milhões.
O movimento não se limitou aos Estados Unidos. Manifestações ocorreram também em cidades internacionais, como Paris, Roma e Londres. Na capital francesa, cidadãos americanos residentes na Europa juntaram-se aos protestos, expressando sua desaprovação em relação às políticas anti-imigração de Trump e à atuação de Musk. Com cartazes que denunciavam essas práticas, o protesto em Paris refletiu uma solidão global quanto às diretrizes adotadas por Trump.
A resposta da Casa Branca foi de desdém em relação aos protestos. Em um comunicado, as autoridades reafirmaram que Trump continuará a proteger programas vitais, como a Previdência Social e o Medicare, que atendem os beneficiários qualificados. Contudo, os manifestantes permanecem firmes em expressar seu descontentamento com as políticas da administração, que têm implicações diretas na deportação de migrantes legais e na diminuição de recursos destinados a programas sociais.
O cenário político nos EUA continua tenso, com os protestos sinalizando um descontentamento crescente. A mobilização popular tem o potencial de impactar não apenas as políticas do governo, mas também o cenário eleitoral que se desenha para o futuro.