O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu publicamente a primeira-dama, Janja da Silva, em relação às críticas que surgiram sobre suas viagens ao Japão e à França. Em um evento realizado neste sábado, ele enfatizou que Janja "não é clandestina" e tem todo o direito de seguir suas atividades, independentemente das contestações.
Janja, que chegou ao Japão uma semana antes da visita de Lula, viajou sem que sua ida fosse amplamente divulgada. Já em solo japonês, ela integrou uma equipe precursora com o objetivo de economizar passagens. Após o Japão, foi a vez de Paris, onde ela participou de um importante evento sobre desnutrição infantil a convite do presidente francês, Emmanuel Macron.
Lula argumentou que todas as viagens de Janja foram oficiais e revestidas de importância, ressaltando o convite que recebeu para abordar a aliança global contra a fome. Ele reforçou que a atuação de sua esposa nesses fóruns internacionais é uma forma de promover questões relevantes para o Brasil e o mundo.
No entanto, as ações de Janja foram recebidas com críticas pela oposição, que questionou os gastos públicos associados a essas viagens. Em resposta, a oposição fez um pedido de investigação sobre as despesas. Recentemente, o Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu arquivar uma representação relacionada ao tema, considerando as críticas feitas improcedentes.
O presidente Lula deixou claro que não pretende responder a críticas "irresponsáveis" e confia na capacidade de Janja de lidar com assuntos de natureza séria e pública. Ele reafirmou que sua esposa foi escolhida para ocupar um papel ativo e que possui "maioridade suficiente" para decidir onde e como se apresentar, propondo que ela não deve ser limitada a um papel tradicional de dona de casa.
Além disso, Lula expressou orgulho pelas contribuições que Janja tem feito em eventos internacionais, como a cúpula denominada Nutrição para o Crescimento, realizada em Paris. Essas articulações demonstram a atuação positiva da primeira-dama na pauta de temas que impactam não só o Brasil, mas toda a comunidade internacional.