Em um movimento surpreendente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a demissão de Dorival Júnior do comando da seleção brasileira no dia 28 de março de 2025. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e veio na esteira de uma sequência de performances decepcionantes da equipe.
A derrota por 4 a 1 para a Argentina, um confronto crucial nas Eliminatórias da Copa do Mundo, foi o estopim da insatisfação já acumulada desde 2024. Mesmo contando com astros como Vinícius Júnior e Raphinha, a seleção não conseguiu apresentar um desempenho condizente com a tradição do futebol brasileiro.
Durante sua gestão, o técnico Dorival Júnior somou 7 vitórias, 7 empates e apenas 2 derrotas em 16 jogos. Embora o número de empates e derrotas em si não possa ser considerado alarmante, o sentimento geral entre torcedores e a CBF era de que faltava um padrão de jogo claro e que a insistência em escalar veteranos foi malvista pela crítica.
A equipe foi frequentemente criticada por sua falta de organização, e a incapacidade de superar adversários em momentos decisivos, especialmente contra times de peso, como a Argentina, levantou questões sobre a capacidade de Dorival em conduzir a seleção rumo a um futuro promissor.
Com a saída de Dorival, a CBF agora enfrenta o desafio de encontrar um novo técnico que possa revitalizar a equipe antes da Copa do Mundo de 2026. Nomes como Carlo Ancelotti e Jorge Jesus já começam a circular como possíveis substitutos. A necessidade de garantir a classificação para a próxima Copa do Mundo é premente, principalmente com a seleção atualmente na quarta posição das Eliminatórias, a dez pontos da líder Argentina.
O cenário é incerto, mas a expectativa é de que a nova gestão não só traga um novo estilo de jogo, mas também a confiança necessária para levar a seleção ao próximo nível.