A saída imediata de Katrina Armstrong da presidência interina da Columbia University marca um momento de grande tensão na instituição, afetada por pressões governamentais e clamor por direitos humanos devido à sua resposta a protestos pró-Palestina. Claire Shipman, co-presidente do Conselho de Curadores, foi nomeada para assumir o papel interinamente até que um novo presidente seja escolhido.
Armstrong deixou o cargo em um contexto de crescente agitação dentro do campus, onde os protestos relacionados ao conflito entre Israel e Hamas em Gaza se intensificaram. A universidade tem sido criticada por sua gestão em relação ao antissemitismo e por falhar em assegurar a segurança de seus estudantes. Como consequência, a administração do governo Trump retirou US$ 400 milhões em financiamento federal, impulsionando a entidade a reavaliar suas políticas, incluindo as de admissão e a supervisão do departamento de estudos do Oriente Médio.
A decisão de retornar ao Irving Medical Center, onde Armstrong já havia atuado, não foi explicada em detalhes. No entanto, fatores como a pressão política externa e divisões internas na universidade foram citados como influentes em sua saída. Em resposta ao desafio, Claire Shipman reafirmou seu compromisso com a missão da universidade e a proteção da liberdade acadêmica, enfrentando a pressão tanto do governo quanto de estudantes e professores.
Diante dessa situação, a Columbia University agora precisa encontrar um novo presidente que consiga lidar com a complexa teia de relações políticas e sociais que a envolvem. Essa escolha será fundamental para definir o futuro da universidade, que opera em um ambiente cada vez mais polarizado. Claire Shipman, com sua vasta experiência em jornalismo e liderança, promete agir de forma urgente e íntegra para assegurar a proteção da comunidade acadêmica e a continuidade das operações da instituição.