A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) acabou de informar a demissão de Dorival Júnior do comando da seleção brasileira. A decisão, tomada em reunião com o técnico, foi anunciada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, somente três dias após a derrota expressiva de 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Rodrigues, em seu pronunciamento, expressou gratidão pelo trabalho de Dorival, desejando-lhe sucesso em seus futuros desafios. Porém, a decisiva golaada contra os rivais argentinos foi um golpe duro para a seleção, que já enfrentava pressão por sua performance nas competições recentes.
Desde que assumiu, Dorival Júnior comandou a seleção em 16 partidas, onde registrou sete vitórias, sete empates e apenas duas derrotas. Apesar desse histórico relativamente equilibrado, a comissão técnica da CBF ficou insatisfeita com a atuação da equipe, especialmente nas Eliminatórias e na última Copa América, onde o Brasil não atingiu as expectativas adequadas.
Com a demissão, a CBF já iniciou a busca por um novo técnico. Entre os cotados estão renomados treinadores estrangeiros, como Carlo Ancelotti, do Real Madrid, e Jorge Jesus, atualmente no Al-Hilal. Além disso, a CBF também considera opções nacionais, como Abel Ferreira, atual técnico do Palmeiras, e Filipe Luís, ex-jogador e agora treinador.
A nova gestão da seleção brasileira enfrenta um enorme desafio: garantir a vaga na Copa do Mundo de 2026, na qual o Brasil atualmente ocupa a quarta posição nas Eliminatórias. Isso intensifica a urgência de uma escolha cuidadosa do novo técnico, que não apenas deve ter habilidades de gestão, mas também a capacidade de potencializar o desempenho da equipe em campo.
O futuro da seleção depende, em grande parte, das decisões que serão tomadas nos próximos dias, uma vez que a pressão para melhorar o desempenho nas competições internacionais é constante.