Ryan Reynolds voltou a ser alvo de polêmica após a revelação de que sua filha de apenas 7 anos, Inez, participou de uma cena no filme "Deadpool & Wolverine", onde proferiu uma linha explicativa. A sequência, a qual faz referência a temas adultos envolvendo o personagem Wolverine, interpretado por Hugh Jackman, foi ensaiada de 70 a 500 vezes, segundo o próprio ator. Reynolds, em tom de brincadeira, se autodenominou "pai do ano" durante o comentário oficial do filme, detalhando como sua filha inicialmente demonstrou desconforto com o diálogo, mas acabou concordando após ele sugerir que outra pessoa poderia assumir seu papel.
A repercussão foi imediata, gerando uma onda de críticas nas redes sociais direcionadas tanto a Reynolds quanto à sua esposa, Blake Lively, por apoiarem tal decisão. A controvérsia ganha ainda mais peso considerando que Reynolds está enfrentando outro problema de alto perfil — uma disputa legal com o diretor Justin Baldoni, na qual Lively acusou Baldoni de má conduta, resultando em uma ação por difamação. Reynolds chamou Baldoni de "predador" e recentemente tentou se desvincular de uma ação com valor de $400 milhões, enfatizando seu apoio à esposa.
A participação da jovem Inez em uma produção que explora conteúdo explícito trouxe à tona um debate sobre os limites da participação familiar e as responsabilidades das figuras públicas em seus projetos criativos. Embora o filme tenha alcançado sucesso nas bilheteiras, sua imagem agora é afetada por críticas severas à decisão de envolver uma criança em tal contexto. Outro ponto a ser destacado é a mudança do título do filme, originalmente planejado como "Deadpool and Friend", que foi alterado para "Deadpool & Wolverine" em resposta a reações negativas do público.
As repercussões dessa polêmica podem influenciar o legado de Reynolds e a percepção pública sobre sua família. Mesmo enquanto ele mantém sua posição em relação à participação de Inez, a discussão acirrada revela a complexidade das realidades éticas e de responsabilidade que cercam a indústria do entretenimento, especialmente quando menores de idade estão envolvidos. Esse caso serve como um lembrete da necessidade crítica de se ponderar o impacto das decisões criativas sobre o público e sobre aqueles que participam delas.