A OpenAI, empresa inovadora no setor de tecnologia, lançou recentemente uma emocionante ferramenta de geração de imagens dentro da plataforma ChatGPT, surpreendendo usuários e criando um verdadeiro fenômeno viral. Essa nova funcionalidade permite que qualquer pessoa crie imagens a partir de textos descritivos, capturando a estética de icônicos filmes da Studio Ghibli, como "Meu Vizinho Totoro" e "Ponyo". Conforme a adesão à ferramenta cresceu, o CEO da OpenAI, Sam Altman, revelou que a demanda fez os servidores da empresa quase "derreterem", resultando em limitações temporárias para a geração dessas imagens.
A adesão à estética Ghibli tem se mostrado uma tendência marcante desde o lançamento. É curioso que, apesar das críticas de Hayao Miyazaki, cofundador da Ghibli, à tecnologia de inteligência artificial, onde a chamou de "insulto à vida em si", muitos usuários estão se jogando na criação de conteúdo inspirado por essa rica e emotiva tradição de animação. A popularidade é tão evidente que a imagem de perfil de Sam Altman no X, uma plataforma de redes sociais, foi adaptada para refletir essa estética, destacando a influência do estilo Ghibli entre os usuários da nova ferramenta.
Entretanto, essa crescente popularidade não vem sem controvérsias. As imagens geradas no estilo Ghibli suscitam importantes debates sobre direitos autorais e o papel daIA na criação artística. A questão central reside na dúvida sobre se a inteligência artificial pode ser considerada criativa ou se tem apenas imitado estilos humanos consagrados. A OpenAI defende que suas imagens carregam metadados ressaltando que foram geradas por IA, mas tal explicação não elimina as sérias perguntas legais e éticas que surgem dessa nova capacidade de criar.
Além disso, a ferramenta enfrenta desafios técnicos que complicam ainda mais o cenário. Usuários relataram dificuldades em editar regiões específicas das imagens e problemas com textos multilíngues, gerando frustrações que indicam os desafios que ainda existem na integração da inteligência artificial em processos criativos.
A popularidade da geração de imagens inspiradas na estética Ghibli é um reflexo do crescente fascínio do público pela intersecção entre tecnologia e arte. Contudo, também expõe a necessidade urgente de discussões sobre os limites éticos e legais na criatividade assistida por inteligência artificial. Enquanto a OpenAI se esforça por avançar em direção à Intelligência Artificial Geral (AGI), o caminho para esse objetivo está repleto de obstáculos - artísticos, técnicos e éticos - que demandam consideração cuidadosa.