Dorival Júnior, atual comandante da Seleção Brasileira, se encontra em um momento de grande pressão. Após 16 jogos sob seu comando, com um registro de sete vitórias, sete empates e duas derrotas, o técnico tem enfrentado críticas especialmente após a recente goleada histórica de 4 a 1 para a Argentina nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O desempenho da equipe sob Dorival Júnior tem sido considerado irregular. Neste período, as vitórias contra seleções como Inglaterra, México, Paraguai, Equador, Chile, Peru e Colômbia foram momentos de destaque. Contudo, as derrotas para Paraguai e Argentina acentuaram a pressão sobre o treinador, principalmente a histórica derrota que se tornou a pior da seleção nas Eliminatórias, superando o 3 a 0 sofrido para o Chile em 2000.
O impacto das derrotas é visível não apenas no moral da equipe, mas também em termos estatísticos. O Brasil sofreu cinco gols em apenas dois jogos, uma marca que iguala o total de gols sofridos em toda a edição das Eliminatórias de 2022. Essas marcas negativas trazem à tona a urgência de uma mudança na estratégia da equipe.
Visando reverter o atual quadro, Dorival Júnior recentemente divulgou uma lista de 52 pré-convocados para as próximas partidas contra Colômbia e Argentina, incluindo o nome de Neymar, que pode retornar à seleção após quase um ano e meio ausente. A presença do craque pode ser um fator crucial para a recuperação da equipe.
A expectativa é que o treinador encontre a fórmula ideal para melhorar o desempenho da Seleção e garantir a classificação para a Copa do Mundo de 2026. O desafio não é pequeno, e a pressão aumenta a cada partida. Com o futuro em jogo, cada decisão de Dorival Júnior será fundamental para o destino do futebol brasileiro nos próximos anos.