Nesta sexta-feira, 28 de março de 2025, a CBF anunciou a demissão de Dorival Júnior do cargo de treinador da Seleção Brasileira, no contexto de uma derrota impactante por 4 a 1 para a Argentina durante as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A decisão foi comunicada após uma reunião na sede da entidade, presidida por Ednaldo Rodrigues, e encerra um ciclo marcado por resultados aquém das expectativas.
A saída de Dorival Júnior, embora surpreendente para alguns, já era aguardada devido à má fase da equipe. O Brasil encontra-se atualmente na quarta posição nas Eliminatórias, gerando preocupações com a possibilidade de uma repescagem. Sob a liderança de Dorival, a Seleção disputou 16 jogos, acumulando sete vitórias, sete empates e duas derrotas, resultando em um aproveitamento de 56,25%. Contudo, esses números não foram suficientes para manter a confiança da CBF.
A derrota para os argentinos foi um divisor de águas para a cúpula da CBF. Desde a desastrosa campanha na Copa América do ano anterior, onde o Brasil foi eliminado nas quartas de final pelo Uruguai, a pressão em torno do técnico só aumentou. A goleada na última partida expõe as falhas no desempenho do time e acirra o debate sobre a adequação de Dorival ao cargo.
Agora, a CBF dá início a uma busca intensa por um substituto para Dorival Júnior. Há indicações de que a prioridade será por um técnico estrangeiro, destacando nomes como Jorge Jesus, Carlo Ancelotti e Pep Guardiola entre as opções. Apesar de ainda não terem sido contatados oficialmente, a intenção de trazer um treinador com experiência internacional sugere uma mudança de foco na maneira como a seleção será preparada para os desafios futuros.
Com a Copa do Mundo de 2026 se aproximando, a responsabilidade sobre o próximo treinador será imensa. A seleção argentina, já classificada e liderando as Eliminatórias, representa um exemplo de planejamento e eficácia, enquanto o Brasil luta para se consolidar entre os seis primeiros colocados. O futuro da Seleção Brasileira exigirá não apenas uma escolha acertada de técnico, mas também uma estratégia robusta para garantir um desempenho competitivo no torneio.
A escolha do próximo técnico emergirá como um ponto crucial nas próximas semanas, pois a CBF procura não apenas um líder, mas alguém que possa revitalizar a equipe e conduzi-la a um desempenho superior, essencial para as ambições do futebol brasileiro.