Em março de 2025, a OpenAI lançou uma atualização inovadora em seu modelo GPT-4o, que agora inclui uma ferramenta de geração de imagens diretamente no ChatGPT. Esta novidade não apenas impressionou pela tecnologia, mas também provocou uma onda viral nas redes sociais, onde usuários compartilharam suas criações artísticas no estilo Studio Ghibli, famoso pelas obras de Hayao Miyazaki.
Os resultados dessa atualização foram rapidamente visíveis, com as redes sociais, como X, Instagram e Reddit, se enchendo de imagens que reproduzem a estética mágica e nostálgica dos filmes icônicos, como Spirited Away e Howl's Moving Castle. As hashtags #GhibliStyle e #AIGhibli tornaram-se virais, com usuários compartilhando desde retratos de personagens a objetos cotidianos transformados em figuras Ghibli. Essa explosão de criatividade demonstra não só a capacidade técnica do software, mas também um profundo impacto cultural.
O CEO da OpenAI, Sam Altman, não ficou de fora desse fenômeno. Ele adotou uma nova imagem de perfil no estilo Ghibli, simbolizando uma adesão e celebração da popularidade gerada por seus produtos. Este sucesso não se limita a aspectos artísticos; ele também representa um marco significativo no avanço da geração de imagens por inteligência artificial, que agora é capaz de construir composições complexas bloco a bloco. Essa evolução marca uma clara distinção em relação a modelos anteriores, como o DALL-E, que geravam imagens de forma menos refinada.
No entanto, o uso da tecnologia também levanta questões sérias sobre direitos autorais. A capacidade de replicar estilos artísticos reconhecidos gerou preocupações legais. Embora a técnica de imitar estilos específicos não esteja coberta por direitos autorais, a prática de usar obras protegidas para treinar modelos de inteligência artificial é altamente controversa. Especialistas, como o advogado Evan Brown, ressaltam que a legalidade dessa prática ainda é um assunto debatido nos tribunais, levando à discussão sobre o que constitui um uso justo de material protegido.
A situação atual destaca a urgente necessidade de revisitar e clarificar as leis de direitos autorais em um mundo cada vez mais dominado pela inteligência artificial. Essa evolução tecnológica, embora fascinante e cheia de potencial criativo, também implica a criação de um novo paradigma legal que precisa ir de encontro às inovações no campo da arte e da tecnologia.