Em uma celebração vibrante e repleta de estrelas, o programa de comédia "Saturday Night Live" (SNL) marcou seu 50º aniversário com um especial de três horas que foi ao ar em 16 de fevereiro de 2025. O evento, realizado no icônico Studio 8H, atraiu uma multidão de celebridades, incluindo nomes como Steve Martin, John Mulaney, Martin Short, Will Ferrell e Eddie Murphy. A audiência foi significativa, com 13,92 milhões de espectadores nos Estados Unidos, mostrando a relevância contínua da produção no cenário humorístico.
Esse especial foi mais do que uma simples comemoração; foi uma homenagem à rica história do SNL, repleta de momentos nostálgicos e esquetes clássicos que marcaram épocas. Entre as reinterpretações de segmentos icônicos, destacaram-se "Lawrence Welk" e "Black Jeopardy", que sempre garantem risadas. Além disso, a mistura de "Bronx Beat" e "Coffee Talk", com a participação de Mike Myers interpretando Linda Richman, trouxe de volta a essência do programa que conquistou fãs por décadas.
Para apimentar ainda mais a festa, uma variedade de performances musicais foi apresentada, incluindo artistas renomados como Paul Simon, Sabrina Carpenter, Miley Cyrus, Brittany Howard e The Roots. A noite de celebração foi encerrada em grande estilo com uma apresentação do lendário Paul McCartney, que animou a plateia e deixou uma marca indelével no evento.
No que diz respeito ao elenco, a temporada 50 trouxe mudanças significativas. O SNL viu a saída de Punkie Johnson e Molly Kearney, enquanto Marcello Hernández, Michael Longfellow e Devon Walker foram promovidos ao status de repertório. A nova geração de comediantes foi reforçada pela inclusão de Ashley Padilla, Emil Wakim e Jane Wickline. O especial também contou com presenças memoráveis, como Dana Carvey, Maya Rudolph e Andy Samberg, que trouxeram nostalgia à telinha. Carvey, em particular, encantou o público ao reviver seu personagem Joe Biden.
As críticas ao especial foram geralmente positivas, refletindo uma aprovação de 71% no Rotten Tomatoes. Joe Berkowitz, da *Vulture*, destacou a habilidade do especial em capturar a importância deste marco, prestando tributo àqueles que ajudaram a moldar o SNL ao longo de seus 50 anos. Ele ressaltou ainda que o programa conseguiu manter o humor característico, divertido e envolvente, mesmo em meio a reflexões mais profundas sobre seu legado. Contudo, alguns críticos levantaram questões sobre a relação do evento com a "sinergia de marca" corporativa e apontaram uma homenagem controversa a Sinéad O'Connor, que causou divisões nas opiniões do público.
Com um histórico agora de cinco décadas, o SNL não é apenas um programa de televisão; é uma instituição cultural. O especial de aniversário não apenas celebrou seu passado, mas também deixou claro que o show continua a evoluir e a se reinventar, prometendo ainda mais risadas e momentos icônicos para os telespectadores nos próximos anos.