Em uma revelação surpreendente, a ex-executiva da Warner Bros. Games, Laura Fryer, esclarece que o sistema Nemesis, introduzido em Middle-earth: Shadow of Mordor, foi criado como uma estratégia para combater as vendas de segunda mão de jogos. A ideia surgiu após o sucesso inicial de Batman: Arkham Asylum, que rapidamente perdeu força devido ao alto volume de trocas de jogos usados. Essa situação levou a Warner Bros. a buscar uma solução inovadora que mantivesse os jogadores engajados por mais tempo, evitando assim que os discos fossem vendidos novamente.
O sistema Nemesis se destacou por sua proposta única, a qual introduziu uma inteligência artificial avançada, permitindo que inimigos, como orcs, recordassem de encontros anteriores e ajustassem suas táticas com base nessas experiências. Isso não só personalizava a experiência de jogo mas também tornava o título mais atraente e menos suscetível a trocas.
Desde sua inclusão, o sistema Nemesis se tornou um dos pilares de Shadow of Mordor e seu sucessor, Shadow of War. Essa inovação foi tão bem recebida que solidificou a reputação da série e elevou o padrão de jogos no gênero. A Warner Bros., no entanto, decidiu patentear o sistema, limitando sua adoção por outros desenvolvedores e gerando um debate sobre a criatividade e os direitos nos jogos eletrônicos.
Aos dias atuais, enquanto as inovações continuam a surgir na indústria, a Monolith Productions, responsável pelo desenvolvimento de ambos os títulos, mantém um olho na evolução das tecnologias e práticas que poderiam revolucionar mais uma vez como os jogadores interagem com os jogos. Os rumos futuros para o sistema e sua possível influência sobre novos títulos permanecem uma questão intrigante.