Quatro jogadoras do América-MG denunciaram assédio sexual por parte de um árbitro auxiliar durante a partida contra o Juventude, realizada no último sábado (22), pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro Feminino. O incidente, que ocorreu antes do início do jogo, envolveu comentários inapropriados feitos pelo árbitro via rádio comunicador. As atletas tomaram a iniciativa de registrar um boletim de ocorrência na delegacia de Bento Gonçalves, onde o caso já está sendo investigado.
O América-MG manifestou seu "profundo repúdio e indignação" em relação ao ocorrido, enfatizando a necessidade de que as autoridades atuem rapidamente para investigar a situação e aplicar sanções rigorosas ao responsável. O clube se comprometeu a colaborar com as investigações e a adotar medidas que visem prevenir a recorrência de casos semelhantes no futuro.
Este incidente não é um caso isolado e reflete um problema mais amplo de assédio no futebol feminino brasileiro. Em uma pesquisa recente, mais de 50% das atletas entrevistadas relataram ter sofrido algum tipo de assédio, seja ele sexual ou moral, evidenciando a urgência de um ambiente esportivo mais respeitoso e seguro para as mulheres que atuam nesse meio.
A delegada Deise Salton Brancher, que atua na Delegacia da Mulher de Bento Gonçalves, está à frente da investigação, que deve ganhar novos desdobramentos na próxima semana. O América-MG, por sua vez, anunciou que enviará um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para relatar o incidente e oferecer sua total colaboração nas apurações.
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