O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, trouxe à tona um problema significativo que o clube enfrenta: uma dívida de R$ 56 milhões a clubes inadimplentes. O alarmante detalhe é que nenhuma cobrança foi realizada pela gestão anterior. Essa revelação, feita durante sua gestão, levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade financeira no futebol brasileiro.
Essa dívid...rido, Bap está preparado para acionar esses clubes na FIFA, buscando o pagamento dessas quantias, que acumulam juros e multas devido à inadimplência.
A dívida revela um cenário ainda mais complexo para o Flamengo, que também viu sua dívida total saltar de R$ 48 milhões para R$ 346 milhões. Esse aumento se deve a investimentos em infraestrutura esportiva, incluindo a aquisição de um terreno no Gasômetro para a construção de um novo estádio, além da contratação de jogadores como Alcaraz e Plata. Isso reflete uma estratégia financeira que ela mesma identifica como desafiadora, mas necessária para o futuro.
Apesar desses desafios financeiros, Bap enfatiza uma perspectiva otimista para 2025, prevendo uma receita recorde de R$ 1,5 bilhão e um superávit projetado de R$ 180 milhões. Essa recuperação é impulsionada por uma gestão mais rigorosa, com um caixa que saltou de R$ 3,3 milhões, em novembro de 2024, para R$ 69,8 milhões no final do ano passado, fruto de renegociações de dívidas e ajustes financeiros.
A estratégia financeira do Flamengo, conforme apresentada por Bap, foca na necessidade de vender jogadores antes de realizar novos investimentos. Essa abordagem é uma marca registrada da administração que busca equilibrar as contas do clube e garantir sua sustentabilidade no futuro.
Com um cenário que mistura otimismo por um futuro financeiro mais saudável e os desafios atuais relacionados às dívidas, a gestão de Bap ainda deve trabalhar para assegurar que o Flamengo se mantenha competitivo e relevante tanto dentro quanto fora de campo.