Uma operação policial em Goiás resultou na prisão de Maria Silvânia Ribeiro da Silva, uma das duas mulheres suspeitas de praticar enfermagem ilegalmente em clínicas estéticas. O caso se tornou notório após um homem denunciar que se tornou impotente após um preenchimento peniano realizado por uma das acusadas. Luana Nadejda Jaime, a outra suspeita, fugiu para a Europa e é considerada foragida pela Interpol.
As investigações revelaram que as duas mulheres se apresentavam como profissionais de saúde, utilizando redes sociais para divulgar procedimentos estéticos invasivos, mesmo sem a devida qualificação. Ao menos quatro boletins de ocorrência foram registrados contra Luana, destacando o caso do homem que, depois do procedimento, enfrentou severas complicações de saúde, resultando na perda da funcionalidade do membro.
A Polícia Civil de Goiás já havia realizado fiscalizações nos estabelecimentos onde as suspeitas atuavam, encerrando suas atividades por irregularidades. Contudo, as mulheres aparentemente continuaram a oferecer seus serviços clandestinamente. Maria Silvânia enfrenta acusações de lesão corporal grave, pois duas de suas pacientes foram internadas na UTI em decorrência de complicações surgidas após seus procedimentos.
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás confirmou que ambas as mulheres não estão mais registradas, o que acende um alerta sobre a falta de regulamentação em clínicas estéticas. A operação policial não só se destina a responsabilizar as falsas enfermeiras, mas também a prevenir novos casos de situações de risco semelhantes que expõem pacientes à prática ilegal por profissionais não qualificados.
Esse caso levanta questionamentos sobre a segurança no setor da saúde estética e ressalta a importância de uma fiscalização rigorosa e eficaz. Até que um controle mais eficiente seja implementado, pacientes podem continuar a enfrentar os perigos decorrentes da falta de regulamentação no setor, algo que necessita de atenção urgente.