A Polícia Federal prendeu na última quarta-feira, em uma operação conjunta com a Polícia Militar de Minas Gerais, o empresário Marcelo Fernandes Lima. Ele é o responsável pelo furto de uma réplica da Constituição Federal de 1988 durante os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, um evento que gerou grandes consequências para a democracia brasileira.
Marcelo foi flagrado em vídeos que o mostram subindo na escultura "A Justiça", em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), segurando a réplica da Constituição enquanto envolvia-se em uma bandeira do Brasil. Esse ato ocorreu em meio à invasão das sedes dos Três Poderes, uma ação que causou danos significativos ao patrimônio público e institucional do país.
Como resultado de seus crimes, que incluem a abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, e danos a patrimônio tombado, o STF condenou Marcelo a 17 anos de prisão. Além disso, ele foi condenado a pagar R$ 30 milhões de forma solidária com outros envolvidos pelos prejuízos causados durante os tumultos.
Marcelo estava foragido desde a expedição de seu mandado de prisão, emitido pelo ministro Alexandre de Moraes em 11 de fevereiro de 2025. A operação policial que resultou na sua prisão é uma demonstração da determinação das autoridades de responsabilizar os envolvidos nesses atos golpistas, reafirmando a proteção à democracia e ao patrimônio nacional.
A captura de Lima também representa um importante passo na luta contra a impunidade, indicando que os crimes contra a democracia não serão tolerados.