O fechamento do Aeroporto de Heathrow, em Londres, na sexta-feira, 21 de março de 2025, causado por um incêndio em uma subestação elétrica, trouxe caos para o tráfego aéreo global. A interrupção das atividades se estendeu até as 23h59 locais, com mais de 1.300 voos cancelados e centenas de milhares de passageiros afetados. O incêndio, que teve início por volta das 23h23 do dia anterior, resultou em uma queda de energia significativa e atingiu também 16.000 residências e empresas na região.
De acordo com o ministro britânico da Energia, Ed Miliband, tanto o sistema principal quanto o gerador de emergência do aeroporto foram comprometidos. Para combater as chamas, cerca de 70 bombeiros e 10 caminhões de bombeiro foram mobilizados, mas a causa do incêndio ainda é desconhecida, levantando preocupações sobre a segurança da infraestrutura.
Os efeitos no tráfego aéreo foram imensos, com pelo menos 1.351 voos impactados, conforme informações do site Flightradar24. Um grande número de aeronaves que já estavam a caminho de Londres teve que ser desviado para aeroportos em outras cidades, como Frankfurt, Amsterdã, Munique e Madri, além de opções no Reino Unido, como Manchester e Gatwick. Alguns voos até retornaram ao ponto de origem ou pousaram em locais distantes como Islândia e Canadá. A British Airways, uma das principais operadoras do aeroporto, comunicou que o fechamento afetaria suas operações drasticamente e que estava trabalhando para informar os clientes sobre as alternativas disponíveis para viagem.
O custo econômico do fechamento pode chegar a até 20 milhões de libras (aproximadamente US$ 26 milhões) por dia, algo preocupante para as companhias aéreas que precisam redesenhar suas operações, além das consequências sociais que se desdobram pelo grande número de passageiros prejudicados. Especialistas destacam que os efeitos dessa interrupção poderão se estender por dias, pois a reconfiguração das redes aéreas é um desafio complexo.
À medida que o aeroporto se esforça para restabelecer suas operações normais, a situação evidenciou a vulnerabilidade das infraestruturas críticas e a necessidade de sistemas de contingência robustos. Os passageiros são fortemente aconselhados a evitar o deslocamento até Heathrow até novo aviso e a se manterem atualizados contatando suas companhias aéreas para informações sobre voos alternativos. As lições aprendidas com esse episódio podem levar a uma reavaliação das prioridades na segurança e na resiliência das infraestruturas de transporte em todo o mundo.