Na noite de 20 de março de 2025, a torcida do Athletico-PR se envolveu em um incidente chocante que culminou no ataque ao ônibus da equipe do Maringá. O ato de violência ocorreu após um jogo tenso que terminou em um empate de 1 a 1 na semifinal do Campeonato Paranaense, com gols de Maranhão para o Maringá e Tobias Figueiredo para o Athletico.
A situação fugiu do controle quando um grupo de atleticanos arremessou pedras contra o ônibus da equipe visitante, enquanto outro grupo causou danos no boulevard da Ligga Arena. Os eventos refletem a crescente rivalidade e tensão existentes entre as torcidas no futebol paranaense. A ligação entre os resultados de campo e o comportamento das torcidas é uma realidade preocupante que eclipsa o evento esportivo.
Infelizmente, essa não é a primeira vez que a violência entre torcedores se manifesta de forma tão agressiva. Em outubro de 2024, um ônibus com torcedores do Athletico já havia sido alvo de uma emboscada em São Paulo, onde também foi atacado com pedras. Esses episódios repetidos enfatizam a urgência de uma discussão mais ampla sobre a segurança nos estádios e nos arredores, um desafio constante na cultura do futebol brasileiro.
O retorno das torcidas visitantes aos estádios, especialmente na Arena da Baixada, aumenta ainda mais essa tensão, e a comunidade futebolística clama por medidas efetivas. A presença policial deve ser intensificada, e iniciativas de conscientização das torcidas são vitais para inibir comportamentos violentos, assinalando a necessidade de um compromisso conjunto para promover a paz nos estádios.
As repercussões do incidente podem resultar em sanções disciplinares não apenas para o clube, mas também para seus torcedores. O temor é de que a comunidade esportiva se mantenha em alerta, observando se os clubes e suas torcidas estarão dispostos a adotar posturas mais respeitosas e seguras no futuro. A paixão pelo futebol deve coexistir com a segurança, para que o espetáculo esportivo possa ser apreciado sem o espectro da violência pairando sobre ele.