O deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, anunciou sua licença da Câmara dos Deputados para se mudar para os Estados Unidos, fato que surpreendeu muitos aliados e opositores. A licença, que foi comunicada em março de 2025, foi solicitada por interesse pessoal e implica na suspensão de seu salário mensal, que é de R$ 46.366,19, além de outros benefícios.
Com um visto válido para seis meses, Eduardo precisará de autorização para prolongar sua estadia nos EUA. Sua decisão gerou reações entre lideranças do Partido Liberal (PL), que afirmaram ter sido pegas de surpresa pela saída do deputado da Câmara. Esta licença resultará também na suspensão de outros valores, incluindo o auxílio-moradia de R$ 4.253,00 e a Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (CEAP), que para deputados de São Paulo é de R$ 42.837,33.
Eduardo Bolsonaro não apenas se afasta do cargo, mas também de uma potencial ascensão política, já que antes da licença ele era considerado um forte candidato à presidência da Comissão de Relações Exteriores. Agora, se a licença exceder 120 dias, o suplente Missionário José Olímpio assumirá o cargo, prolongando a incerteza sobre a posição do PL na Câmara.
Em uma declaração sobre sua escolha, Eduardo mencionou que "está abrindo mão de um salário sensacional" para dar atenção a seus interesses pessoais fora do país. Este desenvolvimento não apenas afeta sua carreira política, mas também gera debates sobre a importância de representantes que priorizam sua vida pessoal perante as responsabilidades parlamentares.
Para entender melhor essa decisão e suas implicações, entrevistas e análises na mídia poderão oferecer um panorama mais amplo do cenário atual, destacando a tensão entre obrigações políticas e escolhas pessoais. Neste contexto, Eduardo Bolsonaro está se posicionando em uma trajetória que pode influenciar seus futuros caminhos na política brasileira.